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terça-feira, 1 de julho de 2014

Julho 2014

Revista Espírita Dr. Bezerra de Menezes
 

Nosso objetivo é a divulgação e geração de debates sobre a Doutrina Espírita. 
 
 
 
As matérias postadas e inseridas mensalmente na revista serão resultado das colaborações de leitores que desejarem contribuir, bem como de matérias resultantes de trabalho interno. Aos que desejarem participar deste movimento de divulgação, solicitamos o envio de suas colaborações para:rebezerrademenezes@gmail.com









 
 
 
   
     
     

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O Estado de Santa Catarina Pede Socorro!
 
Suicídio
 
O Estado de Santa Catarina apesar de seu potencial de crescimento que resulta em um nível de desemprego baixo e comparável ao japonês, por isto faz com que sua população tenha um bem estar social mais elevado. Sendo totalmente realidade se observarmos, por exemplo, o avanço que o IDHM deu nas últimas décadas:
 
 
IDHM Estadual IDHM Municipal
 
Sendo as informações apresentadas acima obsoletas, pois se a pesquisa fosse feita hoje, 2014, o resultado seria melhor devido a sua postura política e empresarial que mais amadurecida consegue relativamente blindar o seu crescimento contra os desmandos atualmente vivenciados na política nacional.
Mas esta diferença no tratamento de sua população não o faz imune à calamidade do suicídio, demonstrando que a razão deste acontecimento não tem como base real a boa ou má qualidade de vida, mas, sim, a falta de religiosidade verdadeira de seus habitantes. Inclusive, pois se fosse uma melhor qualidade de vida um antídoto contra o suicídio. Não haveria, por exemplo, na Europa níveis históricos desta prática tão elevados.
"Na opinião do delegado Queiroz o alto índice de suicídio no Estado de SC, sem comparação com outras regiões do Brasil, está ligado a aspectos culturais, bem como ao clima frio. A população de SC é de descendência alemã e italiana, na sua maioria, estando muito enraizada na população a virtude de preservação da honra e da dignidade. O povo dessa região ainda sente vergonha de possuírem dívidas e outros problemas que maculem sua imagem perante a sociedade."
Fonte: http://www.plantaopolicialsc.com.br/santa-catarina/especialistas-tentam-explicar-o-motivo-do-suicidio
Na visão técnica de um especialista no assunto temos a oportunidade de lê-la acima, sendo altamente respeitável. Entretanto, para os espíritas, nós sabemos que a principal causa desta ocorrência é o materialismo é a falta de uma base religiosa de fato. Afinal, não é apenas o Espiritismo que se opõe a esta prática. Logicamente que a Doutrina Espírita demonstrando as razões do por que não efetuar, dá-nos melhores condições de vencermos as vicissitudes que ocorrem em nossas vidas e que se não fosse a base espírita muito de nós sucumbiríamos.
Há também para nós uma visão mais ampla, pois além do suicídio que a humanidade convenciona ser, também conhecemos que há o suicídio indireto, bem como os cometidos que para a Terra não passam de lastimáveis acidentes. Mas que nós sabemos sê-lo, inclusive, em muitos casos ocasionados por processos obsessivos.
É curioso observarmos a história desta pequena UF, territorialmente falando. Pois como foi a única região em que os colonizadores portugueses de fato tiveram de agir por longo tempo para não perder terras para os espanhóis. Ou seja, único território verdadeiramente colonizado, pois a grande parte do Brasil foi apenas explorada. A primeira tentativa de colonização foi a de trazer para cá os açorianos. Mas como eles até por serem próprios do litoral, ao chegarem aqui naturalmente se instalaram no litoral catarinense. O que não fornecia ao governo a segurança que esperava. Logo após esta tentativa fadada ao insucesso, lançaram-se a trazer para cá os italianos. Estes, verdadeiramente não se instalaram no litoral indo mais para o interior, mas não foram suficientemente desbravadores ao ponto de subirem aos territórios mais elevados de Santa Catarina. E por este motivo é que se lançou a uma terceira empreitada que foi a de trazer para cá os provenientes da Alemanha. E deu certo.
Hoje sofremos a problemática da prática do suicídio, principalmente entre as comunidades ligadas aos alemães e italianos. Fato este que não é tão comum nas comunidades de tradição açoriana o que demonstra que o ser humano mais capacitado a resolver os problemas materiais não é necessariamente também uma fortaleza a ponto de suportar os problemas morais, sem desejar praticar a fuga enganosa.
Infelizmente o movimento espírita não é atuante em combate mais efetivo para que em nossa sociedade diminua os índices de suicídio. Não se observa um movimento perene ou qualquer outro tipo dos Centros Espíritas no Estado de Santa Catarina, indo à busca da população para combater esta prática. Mas nunca é tarde para começar! Não há dúvidas que qualquer pessoa que vá pessoalmente ou por outro método de comunicação a um centro espírita, será atendida. Ao menos assim espera-se. Mas isto é totalmente insuficiente, o que é uma perda de oportunidade de sermos úteis. Sendo que esta ação torna-se totalmente necessária, em especial, nas regiões onde há uma maior incidência de descendentes de alemães e italianos. O movimento espírita tendo as suas casas como coordenadoras desta ação necessita ir até a população e não apenas ficar esperando que dela ocorra um pedido de ajuda. Precisamos ser mais ativos do que nos mantermos passivos, alheios aos ensinamentos kardecistas!
Quando disse que ao menos se espera que alguém que procure o movimento espírita seja atendido de forma condizente, relembro-me do fato há muito pouco ocorrido em que procurando ajuda para uma amiga que se encontrava distante, algo realmente necessário, inclusive, pois ela se encontrava solitária naquela cidade e era uma questão grave de saúde. Ao expor o caso por telefone, pois estava há mais de 400 km de distância, e ao pedir que alguém do Centro Espírita da cidade onde ela se encontrava se disponibilizasse a ir ao seu encontro para ajudá-la, apenas escutei: “aqui é um centro espírita. Além do mais é uma questão de livre arbítrio de cada um. Então não será possível mas dá-me o nome dela para colocar na lista de prece.”.
Bem, claro que não recusei em colocá-la na lista de prece. Com relação a ser um Centro Espírita ou um “centro esprita”... É até perfeitamente compreensível... Mas o que tem a haver o livre arbítrio com o caso? (se alguém souber, por favor, nos mande um e-mail que iremos publicar a explicação). Pobre movimento espírita atual! Neste ponto dá saudade de minha infância\adolescência, há trinta anos ao menos, quando via verdadeiros coordenadores e verdadeiros espíritas atuantes, sempre dispostos à prática do bem. Mas como espírita fico feliz em saber que todos acabam voltando. Contudo, nós, atuais membros do movimento espírita, temos de fazer a nossa parte e não deixar para que os outros, no futuro, façam o que nossa incompetência atual não nos permite.
A todos o abraço fraternal.
Marcílio F. da Costa Pereira
 
 
Matérias Complementares
Florianópolis\SC - "A pessoa que quer se matar não quer se matar; ela quer fugir. E aí que nós entramos com nosso trabalho", diz o coordenador de divulgação do Centro de Valorização da Vida (CVV), Sebastião (que prefere não revelar todo o nome). Ele admite o paradoxo de sua afirmação, mas explica que o suicídio também é uma questão de múltiplas faces. "Os corpos de muitas pessoas que tentaram e conseguiram se matar foram encontrados como se elas estivessem tentando chegar ao telefone", revela. Só que nestes casos o arrependimento chegou tarde demais. 
Fonte:
http://an.uol.com.br/2000/fev/06/0ger.htm
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A eutanásia e o direito de decidir sobre a própria morte Um terço dos suicídios na Alemanha é cometido por idosos. O médico Klaus Arens, de 82 anos, é a favor do direito à eutanásia para pacientes terminais. Mas também para si próprio, como alternativa à vida no asilo.

 
Klaus Arens enfatiza que, se quisesse, poderia dar fim à própria vida. Ao contrário de muitos outros que desejam a morte, o médico de 82 anos tem acesso a medicamentos potencialmente letais a qualquer hora.
"Conhecidos meus se mataram. Um se jogou na frente de um trem em movimento, outro se enforcou", conta Arens. "Ambos os casos foram um grande choque para mim." Por outro lado, ele observou a eutanásia em animais, com uma injeção letal. "Eu vi como a coisa pode ser descomplicada e pacífica."
 
Diante da solidão da velhice
 
O médico veterano sofre de leucemia, o que o obriga a tomar remédios diariamente. Para poder atravessar o dia, ele precisa de fortes analgésicos. O apartamento em que vive é "grande demais", diz, assim como o automóvel que dirige. Ele é um senhor de idade de boas posses.
 
Médico de Düsseldorf defende direito de determinar a própria vida
 
No momento, Arens diz não ver motivos para se matar. Ele chegou a considerar o tema dois anos atrás, logo após a morte da esposa. Gravemente doente, ela foi internada numa clínica para pacientes terminais. Arens caiu em depressão profunda. "Minha condição estava mais para a morte do que para a vida", descreve.
 
Um psiquiatra o tomou sob seus cuidados. "Depois que comecei a melhorar e a gradualmente me recuperar, percebi que a tão esperada vida familiar não se concretizava." O filho e a filha, que vivem no mesmo prédio, não se importavam com ele. O idoso se sentiu abandonado e solitário. "Foi então que percebi que um velho deve comandar a própria vida."
 
Autodeterminação na vida e na morte
 
Arens quer poder determinar a própria vida. "Padecer num asilo, tratado por totais estranhos, que me dão banho e me sentam no sanitário, está fora de questão para mim." Para ele, aí seria o momento de dizer: "Agora eu acabo com tudo!"
 
Morte da esposa precipitou Arens numa depressão profunda
 
Muitos idosos consideram que não querem mais viver. Eles temem se tornar cada vez mais dependentes, sofrem com os sintomas das doenças e com relacionamentos estressantes. A cada ano, cerca de 10 mil pessoas se suicidam na Alemanha. De acordo com o Programa Nacional de Prevenção do Suicídio do governo federal, mais de um terço delas tem 60 anos ou mais. Também chama a atenção o aumento da frequência a partir da oitava década de vida, sobretudo entre os homens.
Se for o caso, Arens quer que também sua morte seja por determinação própria. Como médico, ele já tomou as medidas necessárias: as pílulas letais estão a postos, revela sem rodeios. "Então, se chegar ao ponto de não ter mais como cuidar de mim mesmo, eu posso dar fim à história."
 
Ajudar, não só curar.
 
Muitos outros pacientes não dispõem dessa opção. "Ou eles têm que ter muito dinheiro para ir à Suíça" – onde a eutanásia é permitida por lei – "ou então lançam mão de meios totalmente inadequados, que podem resultar em complicações sérias, mas não no sucesso almejado."
O "sucesso" a que Arens se refere é o fim da própria vida. Para ele, é seu direito inalienável decidir quando esse fim deve ocorrer. Ele está familiarizado com o debate sobre a eutanásia. "Uns dizem que não se pode dispor da vida à vontade; os outros, que a autodeterminação é essencial e está acima disso. Entre esses dois polos é quase impossível um consenso." Quanto à sua preferência pessoal, ele não tem dúvidas.
 
"Acabar num asilo, aos cuidados de estranhos, está fora de questão para mim."
 
Mas o médico não existe para curar, em vez de matar? "O médico não tem apenas o dever de curar", acredita Arens, "mas, sim, de ajudar o paciente". Essa ajuda implica também "providenciar uma morte tranquila" a um doente terminal, caso este o deseje ou assim tenha estipulado num testamento vital.
 
Ele próprio nunca teve que agir assim em sua profissão, afirma. No entanto, há situações em que simplesmente não é mais possível curar. "Ao nascer, a gente é condenada à morte. Nós temos a possibilidade de dar ao paciente uma morte pacífica, por exemplo, com uma superdose de anestésicos."
E se ele tivesse se matado no ápice da depressão? Aqui, o médico octogenário fica reflexivo: "OK, então eu não existiria mais. Mas também não teria mais motivo para me aborrecer.”.


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Maioria das mortes de jovens poderia ser evitada, afirma OMS

Relatório revela que acidentes de trânsito, aids e suicídio são as principais causas da mortalidade de adolescentes. Depressão é principal motivo de doença e incapacidade nessa faixa etária.
 
 
A grande maioria das mortes de jovens entre 10 e 19 anos poderia ter sido evitada, estima a Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo um relatório publicado nesta quarta-feira (14/05), acidentes de trânsito – frequentemente causados pelo consumo excessivo de bebidas alcoólicas e drogas – aids e suicídio foram as principais causas de morte dos cerca de 1,3 milhões de adolescentes que perderam a vida em 2012.
 
"O mundo não tem dado atenção suficiente à saúde dos adolescentes", critica a vice-diretora-geral para Família, Mulher e Criança da OMS, Flavia Bustreo, recomendando que países tenham programas de saúdes voltados a essa faixa etária.
 
Atualmente, 1,2 bilhão de pessoas – ou uma em cada cinco pessoas no mundo – têm entre 10 e 19 anos. O relatório da OMS, intitulado Saúde para os adolescentes do mundo, analisou políticas de saúde pública relacionadas aos adolescentes em países.
 
"Se não forem abordados, os problemas de saúde e comportamento que começam na adolescência – como consumo de tabaco e álcool e padrões alimentares e de exercício – têm um sério impacto na saúde e no desenvolvimento dos adolescentes de hoje e efeitos potencialmente devastadores na saúde dos adultos de amanhã", afirma Jane Ferguson, principal autora do relatório.
 
Segundo o documento, a depressão é a principal causa de doença e incapacidade entre adolescentes. Além disso, diversos estudos teriam mostrado que metade das pessoas que possuem alguma doença psicológica a desenvolveram até os 14 anos. No relatório, a OMS afirma também que o tratamento adequado pode evitar sofrimento e mortes. O suicídio é apontado como a terceira causa para a morte de adolescentes.
 
A primeira são os acidentes de trânsito, que também são a segunda causa de ferimentos e deficiência nessa faixa etária. Esse problema atinge três vezes mais meninos do que meninas. Para evitá-lo, a OMS recomenda que países adotem medidas para aumentar o acesso a um transporte público de qualidade e seguro e reforcem as leis de trânsito ao estipular limites de álcool no sangue e de velocidade.
 
Menos esporte e cigarro
 
A OMS também manifesta preocupação com o aumento no número de mortes ligadas ao vírus HIV – a segunda causa de mortes na faixa etária. Enquanto tem tido menos influência sobre outros grupos, o HIV tem atingido mais adolescentes, principalmente na África. Em 2000, o vírus nem aparecia entre as causas de mortes de jovens.
 
O relatório revelou ainda que apenas um em cada quatro adolescentes pratica atividades físicas regularmente. A OMS recomenda no mínimo uma hora por dia. Em alguns países, a obesidade atinge um em cada três jovens.
Por outro lado, o estudo mostra que houve melhora em alguns aspectos. A organização constatou que os jovens estão fumando menos, por exemplo. Além disso, cerca de 84% dos países analisados possuem algum tipo programa de saúde voltado aos jovens.
 
O principal foco desses programas são doenças sexualmente transmissíveis e saúde reprodutiva. Entretanto, cerca de um terço deles abrange o consumo de tabaco e álcool e um quarto, a saúde mental.
 
Além disso, desde 2000, houve queda nas mortes causadas por complicações na gravidez e parto entre adolescentes, particularmente nas regiões onde a taxa de mortalidade materna é mais alta: Sudeste asiático (57%), Mediterrâneo Oriental (50%) e África (37%). Mas apesar da redução, essa continua sendo a segunda maior causa de mortes entre as meninas, perdendo apenas para o suicídio.
 
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ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DE MORTE POR SUICÍDIO EM SANTA CATARINA ENTRE OS ANOS DE 1996 A 2010

Lenir Rodrigues Minghetti, Lilia Aparecida Kanan, Aparecida Kanan
 

RESUMO

 
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil ocupa a 10ª posição em mortes por suicídio. E pressupõe-se que para 2020, mais de 1,5 milhão de pessoas morrerão por suicídio, o que faz deste fenômeno uma questão de saúde pública. O suicídio é responsável por 0,4 a 0,9% do total de mortes no mundo e é a terceira maior causa de morte entre os adolescentes. Estima-se que mais de 815.000 pessoas em todo o mundo tenham cometido suicídio entre 2000 e 2004, o que equivale a uma morte a cada 40 segundos. Segundo a OMS, o custo com suicídio pode ser calculado em termos de DALYs (disability- adjusted-life-years, ou anos de vida ajustados às limitações). Segundo este indicador, em 1998 o suicídio foi responsável por 1,8% do custo total de doenças em todo mundo, com uma diferença de 2,3% para os países de alta renda e 1,7% para os países com baixa renda. Este custo equivale aos gastos com guerras e homicídios, aproxima-se do dobro do custo com diabetes e equivale aos custos de traumas e asfixias neonatais. Além destes dados, o suicídio apresenta outros aspectos alarmantes: cada suicida deixa no mínimo seis pessoas próximas com dificuldades econômicas, emocionais e sociais. Muitas pessoas tentam o suicídio ou se autoagridem com tal gravidade a ponto de precisarem de cuidados médicos. Em consequência destes fatores, as tentativas de suicídio acarretam gastos de bilhões de dólares para os cofres públicos, seja ele fatal ou não. Na busca por uma maior visibilidade à inquietante questão da morte por suicídio, este artigo propõe-se responder a uma questão socialmente proeminente acerca das características sociodemográficas de casos de suicídio realizados em Santa Catarina entre os anos de 1996 a 2010.
       
       
                 

Belas iniciativas merecem aplausos e divulgação.
Fonte: http://www.jn.pt/blogs/emletramiuda/archive/2013/06/26/crian-231-as-250-nicas-far-227-o-a-diferen-231-a-no-futuro-das-na-231-245-es.aspx

Crianças únicas farão a diferença no futuro das nações

 
 
clip_image002[1]As pessoas serão o motor do desenvolvimento futuro das nações, muito mais do que a força militar ou recursos naturais. Este é ponto de partida do projeto Generation 2030bem-estar e na educação das crianças de hoje, os adultos que poderão fazer a diferença no futuro das nações.
 
O projeto, nascido na Rússia, trata de colocar no centro das decisões o bem estar de toda uma geração, trabalhando para incluir os interesses das crianças na agenda política. Algo que, o “Gebneration 2030” acredita ser apenas possível fora do quadro de uma educação formal.
 
“Os pais devem ouvir os filhos e apoiar o desenvolvimento das suas habilidades únicas, em vez de pô-los num sistema que não tenha em conta as suas necessidades específicas”, afirma Alina Rachednko, presidente da organização.
 
A partir da ideia de que cada criança é uma pessoa com capacidades e aspirações únicas e que devem criar-se condições apropriadas para desbloquear este potencial único, a organização testa no terreno a sua filosofia de educação, há mais de três anos.
 
Atualmente, tem um programa de ensino de línguas estrangeiras para órfãos, outro que desenvolve habilidades criativas dirigido a adolescentes e um curso para pais com informação para ajudarem os seus filhos a desenvolver talentos.
 
Segundo o “Generation 2030”,  há, na Rússia, “um movimento crescente de pais dispostos a modificar a forma como agem com os filhos” e “o Estado colocou o tema da infância no centro da agenda pública, criando o posto de Provedor dos direitos das crianças e fazendo com que os assuntos da infância sejam centrais nas direções do Estado Presidencial da nação”.
Testados os modelos na Rússia, o “Generation 2030” pretende, agora, expandir a acção a outros países.

 
A matéria abaixo se trata de reunião espiritual ocorrida no Colégio Allan Kardec, onde o palestrante foi o Apóstolo Pedro.   Este trecho foi retirado do livro quinto da série: Se a Mediunidade Falasse, produzido através do Grupo Marcos e publicado gratuitamente.
 
A todos o nosso desejo de uma boa leitura.
 
 
 
Equipe da Revista Espírita Dr. Bezerra de Menezes
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
_Trago a Boa Nova (Boa Nova ou boas notícias significa Evangelho) inicia o apóstolo. Vocês, como eu, negaram o Mestre.
Essa frase gera um impacto profundo no auditório.
_Não neguem vossos erros, amigos e amigas. Eu neguei o Mestre, mesmo tendo sido prevenido. Curei-me por ser capaz de assumir o erro. Não nos tornaremos anjos negando nossa realidade humana. O Cristo sempre fez questão de enfatizar a necessidade da sinceridade de nossa condição. Tudo o que disso passa tem origem maligna. Por que Ele ensinou isso? Porque, muitas vezes, a criatura humana quer ser o que não é. Quer ser perfeita sem o sacrifício de se aperfeiçoar. É esse desejo doentio que deu origem ao mito do anjo caído, afinal anjo não cai, sabe voar! Fala com bom humor. Estimulando a alegria de todos e continua. 
_O mito do anjo caído é a história simbólica do ser humano que quer ser mais do que é. Quando a Lei de Deus o desmascara, revolta-se. Não era anjo, era anjo artificial. É sobre isso que vou falar: o artificialismo dos cristãos atuais, dos herdeiros do Evangelho.
Após um momento de silêncio em que parece observar a cada ouvinte, Pedro prossegue.
_A maioria dos espíritas atuais estranharia as práticas mediúnicas de Jesus. As regras formais, e não morais, do atual movimento são contraditórias com a mediunidade ensinada de forma prática por Jesus de Nazaré. Nós também nos espantávamos com exemplo do Mestre. Ele simplesmente vivia o bem. Parece pouco, mas não é. Em qualquer questão, seu raciocínio é o do Amor. Aprendemos com Ele a fazer uma pergunta simples: qual a vontade do Pai?Não temia as barreiras e os preconceitos sociais. Atualmente, no movimento espírita, médicos que conhecem a Doutrina Espírita e a praticam no centro espírita não defendem as ideais espíritas em seu meio. É lamentável, quantos indivíduos poderiam ter evitado o suicídio se eles tivessem simplesmente expressado os princípios que acreditam... Mães espíritas ensinam aos seus filhos o egoísmo “poupando-lhes” uma atividade social ou a prática da mediunidade quando tantas vezes esse seria o caminho de sua verdadeira salvação... Dirigentes ocupam-se em campanhas de mando e de poder, desperdiçam tempo valioso a ser utilizado para a organização das atividades sociais, para a difusão doutrinária, para o consolo dos milhões de aflitos no mundo. Julgam-se muito importantes para se ocuparem com os sofredores... Sabemos, em nosso íntimo, só o caminho da verdade leva-nos a Grande Verdade. Por que fingir tanto? Por que querer ser o maior e sempre ter razão? Por que trair Jesus repetidas vezes e nunca dar chance ao Cristo para que brilhe em seus corações? O arrependimento sincero é o único caminho que pode nos levar a Deus. Assumamos sermos espíritos imperfeitos. O arrependimento e a doação abnegada é o melhor caminho. Qualquer outra conduta é o caminho da ilusão tantas vezes trilhada por cada um de nós. Muito obrigado. Coloco-me a disposição para as perguntas.
O silêncio é geral. Patrícia, para incentivar as perguntas, indaga.
_Qual o maior desafio para o atual movimento espírita encarnado?
_Penso que é a mudança das gerações. O Cristo, quando no mundo, nos ensinou a cooperação: jovens e velhos, ricos e pobres, judeus e não judeus aprendemos a cooperar por causa da insistência firme de Jesus em quebrar todas as barreiras do preconceito que tínhamos. O movimento espírita atual esqueceu essa lição do Evangelho. Digo atual, porque Allan Kardec e Eurípedes Barsanulfo formam modelos cristãos, também, no que se refere a colaboração. Apesar de todo o preconceito da época, muito maior do que o atual, Kardec reunia na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, a alta nobreza europeia e os operários mais rústicos. E anunciava claramente que não aceitaria que houvesse qualquer tipo de discriminação social. Além disso, participavam das reuniões mediúnicas jovens de doze anos e senhores de avançada idade. Eurípedes Barsanulfo educou toda uma geração de adolescentes, não apenas participar de reuniões mediúnicas, mas também de cuidar de enfermos e de doentes mentais. Infelizmente, esses exemplos estão esquecidos. Vemos espíritas que querem proibir jovens de participar de reuniões mediúnicas, como será isso possível? Estariam errados Jesus e Kardec? Em nome de que autoridade proíbem a mediunidade cristã? Por tudo isso, preocupa-nos como o atual movimento espírita receberá a Nova Geração que tem a missão de renovar não apenas o movimento espírita, mas toda a sociedade terrestre. Preocupa-me que os atuais dirigentes como fizeram os fariseus, continuem a criar regras e regras ao invés de vivenciarem a mediunidade segundo o Cristo. Como avaliar o potencial de um jovem sem que ele participe das atividades espíritas? Como avaliar os frutos se eles não permitem que a árvore sequer cresça?
Patrícia agradece e pede que outros perguntem.
 

 

Ler esta frase de Kardec necessita de uma reflexão mais apurada. Afinal, onde fica o carma que tanto ouvimos falar?
Vejamos como nada é igualável a Justiça Divina:
·         Todos nós no passado, erramos. Mas às Leis Divinas não permitem que tudo seja cobrado de nós de uma única vez, visto que seria pesado demais;
·         É da lei que todos nós temos o livre arbítrio e nos é dado tempo para desenvolvermos o melhor, hoje. O limite do que fazemos somos nós que o colocamos.
Desta forma é compreensível analisar e compreender Kardec ao dizer que podemos transformar a nossa vida atual em uma existência mais feliz. Afinal de contas, uma vez conscientes da preciosidade do agora podemos transformar o nosso momento atual em algo tão voltado a utilidade ao próximo, que esta transformação em nosso ser pode e opera verdadeiros milagres.
Há algumas décadas, no interior do Estado do Rio de Janeiro, um senhor chega para reunião mediúnica muito entristecido. Mas, compenetrado de suas obrigações, mesmo assim comparece nessa reunião. E logo de início um amigo espiritual lhe pergunta a razão da tristeza. E ele com muito pesar fala: - nesta semana, em meu trabalho, perdi um dedo nas ferramentas que necessito utilizar...  E a esta resposta o amigo espiritual diz: você esta semana perdeu um dedo, é verdade. Contudo, agradeça ao Pai ter concedido que apenas um dedo você tenha perdido, pois em sua programação inicial estava previsto que fosse o braço. Só não ocorreu pela sua dedicação cotidiana na atual encarnação, no bem.
Resumidamente, dizer que hoje sofremos devido exclusivamente as nossas defecções pretéritas é uma meia verdade. Sofremos devido a isto também, mas, principalmente, pois continuamos a sermos os mesmos do passado. Mantemos-nos na mesma faixa vibratória. E, em sendo assim, necessário e totalmente previsível a correção necessária. Mas, mesmo com os delitos do pretérito, se hoje estivéssemos verdadeiramente vivenciando de uma forma mais positiva, naturalmente os problemas pelos quais passamos ou passaremos serão diminuídos ou mesmo anulados. E não há ai nenhuma vantagem desmerecida. Afinal, toda correção só é válida se houver um erro persistente a se corrigir. Da mesma forma que o medicamento só se aplica enquanto a doença persiste. Já a partir do momento que a causa (erro) não mais existe, não há.
A ação da prece também pode ser por este princípio compreendida. Podemos nela pedir ao Pai que nos retire esta ou aquela mazela de nossas vidas? Sim, podemos. Mas seremos nós, com o nosso novo e verdadeiro proceder que iremos conseguir a sua total ou parcial anulação. Visto que esta anulação com variados efeitos nós só atingiremos se e somente se houver de nossa parte uma evolução espiritual, moral, adquirida.
Em síntese, se desejarmos superar o mais breve problemas que sofremos é necessário que façamos o nosso melhor hoje, sem a velha desculpa de que faremos isto ou aquilo de bom para o nosso semelhante após conseguirmos a nossa melhora. Afinal, a nossa melhora está diretamente relacionada ao bem que façamos indistintamente, a partir de agora mesmo!
 
Equipe da Revista Espírita Dr. Bezerra de Menezes.
Ano II nº 13, Junho 2014 ÓRGÃO
 Ano II nº 13, Junho 2014
ÓRGÃO INFORMATIVO MENSAL DA JUVENTUDE ESPÍRITA ANDRÉ LUIZ
Rua 07, nº 71. Conj. Santa Lúcia. Bairro Jabotiana. CEP 49095-520. Telefone (79)3217.6456
Download do Jornal
EVANGELIZAR
 
Ao término do século XX, o século chamado das luzes, estamos convocando os obreiros de boa vontade para a tarefa divina de evangelizar.
 
Evangelho é sol nas almas, é luz no caminho dos homens, é elo abençoado para união perfeita.
 
Evangelizemos nossos lares, meus filhos, doando à nossa família a bênção de hospedarmos o Cristo de Deus em nossas casas.
 
A oração em conjunto torna o lar um santuário de amor onde os espíritos mais nobres procuram auxiliar mais e mais, dobrando os talentos de luz que ali são depositados. Evangelizemos nossas crianças, espíritos forasteiros do infinito em busca de novas experiências, à procura da evolução espiritual.
 
Sabemos que a Terra é um formoso Educandário e o Mestre Divino, de sua cátedra de Amor, exemplifica pela assistência constante, o programa a ser tratado.
 
Evangelizemos nossos companheiros de trabalho, pelo exemplo na conduta nobre, pelo perdão constante.
 
Evangelizemo-nos, guardando nossas mentes e nossos corações na bênção dos ensinos sublimes.
 
Estamos na Terra, mas alistamo-nos nas fileiras do Cristianismo para erguemos bem alto a bandeira de luz do Mestre Divino: “Amai-vos uns aos outros como vos tenho amado”. Evangelizemos. Os tempos são chegados, os corações aflitos pedem amparo, os desesperados suplicam luz.
 
Há um grito que ressoa pelo infinito! Pai socorre-nos!
 
Filho, somente através do Evangelho vivido à luz da Doutrina Espírita, encontrará o homem a paz, a serenidade e o caminho do amor nobre.
 
Conclamamos os corações de boa vontade: Evangelizem; Evangelizemos. Acendamos a luz dos ensinos divinos para que a Terra se torne um sol radioso no infinito, conduzindo uma Família humana integrada nos princípios da vida em hosanas ao seu Criador.
 
Filhos, peçamos ao Pai inspiração e prossigamos para o alto porquanto somente Cristo com o Seu saber e o Seu coração de luz poderá iluminar nossos caminhos.
 
(Bezerra de Menezes. Psicografia de Maria Cecília Paiva)
Fonte: http://www.oespiritismo.com.br/mensagens/ver.php?id1=348
 
O movimento espírita e as casas espíritas
Abordaremos sobre as atividades espíritas dentro de um centro espírita, sendo que para isto, a princípio, utilizando fragmentos do livro: “Se a Mediunidade Falasse II”. Um excelente trabalho do Grupo Marcos, que faz parte da série: Se a Mediunidade Falasse. Livros estes que estão disponíveis aqui e nos canais de divulgação deste grupo, gratuitamente.
“_É muito difícil, segundo as leis divinas, saber quem é mais culpado. Será mais culpado um alcoólatra que não se liberta por medo e fraqueza ou um espírita, que sempre pode fazer muito, e se acomoda apesar de ver tanto sofrimento no mundo. Comenta Alessandra.”
O que Alessandra, que é um espírito encarnado com compromissos sérios em sua atual encarnação, no campo mediúnico, bem como seus instrutores do colégio espiritual Allan Kardec, não devem sentir e pensar ao verem tantas casas espíritas que não praticam o que tentam ensinar, bem como não fazem esforço algum para iniciarem a praticar o que nestas casas procuram ensinar?
“... muitos pensam que o grande organizador do Espiritismo era um intelectual isolado do mundo. Isso nunca foi verdade, quem estudar a vida dele vai saber que ele andava, e muito, em presídios, em enfermarias, nos bairros pobres, além de amparar centenas e centenas de crianças carentes. Quem é verdadeiramente grande está sempre ao lado dos sofredores independentemente de outras tarefas que faça. Quem quiser seguir o Cristo só tem um caminho: ser amigo dos sofredores. Existem outros caminhos, mas eles sempre levam à desilusão. Laboratório, filosofia e cálculo são importantes, mas têm que servir para o bem de quem mais sofre, senão é enganação. É a verdadeira mistificação e todos têm que estar atentos a isso. É essa mistificação que abre as portas para os vampiros.”
Deste pensamento poderemos concluir: os verdadeiros espíritas logo após ou tão imediatamente a fundação de um centro espírita, procura dar a ele o seu verdadeiro aspecto de casa onde se ensina e pratica a Doutrina Espírita. O procurar estudar e teorizar apenas o Espiritismo é tão falho quanto nos ensinos humanos ensinar às matérias de Física ou Química apenas dentro da sala de aula, sem a observação e análise prática.
Para a Química e a Física serem bem compreendidas é fundamental que os conceitos aprendidos em sala de aula possam ser observados em um laboratório e, em muitos casos, no cotidiano. São exemplos práticos que fixam e faz bem compreender a teoria aprendida em sala. Não há melhor ensinamento do que atrelado há uma atividade prática. Para que um Centro Espírita possa ensinar aos seus frequentadores o que procura ensinar em seus estudos, sejam em palestras e outros eventos de estudo, necessário que tenha uma ação prática. Ou seja: é fundamental que suas portas estejam abertas para ações benéficas à sociedade, e que haja um constante incentivo para que seus frequentadores participem destas ações. Sem esta prática, por mais brilhante que sejam os seus ensinamentos caem a um grau de aprendizagem muito reduzido. Visto que eles escutam no Centro Espírita o que não vê o mesmo fazer, exemplificar. Sendo que o correto e verdadeiro ensinamento são todos aqueles em que a casa possa dizer sem ser necessário falar: façam o que ensinamos e exemplificamos na prática. Em síntese, sem uma ação prática os fundamentos pedagógicos de uma casa espírita são inexistentes. Logo, seu método de ensino é falho, soa falso.
Não nos faltam exemplos, seja através do Codificador da Doutrina Espírita, Eurípedes Barsanulfo e tantos outros. Observemos a exemplificação forte e bela que o Centro Espírita aberto por Eurípedes mantém até os dias atuais.
 “- O espírita, considerando a necessidade do mundo e o tanto que já recebeu, não poderá mais fugir de suas responsabilidades. Deve confiar em si mesmo, deve confiar em Deus, no Cristo e nos amigos espirituais. Em toda a história da humanidade, não há um só caso de um indivíduo que decidiu agir abnegadamente e que não tenha sido amparado pelo Alto. O que falta a muitos de nossos irmãos espíritas é a disposição ao trabalho, ao sacrifício, à abnegação.”
A desculpa de que não há mão de obra suficiente ou para praticar qualquer obra assistencial há tantos empecilhos legais para executar que acaba por impossibilitar. Analisado da forma pedagógica e necessária para o ensino efetivo dos ensinamentos da Doutrina Espírita, nada mais é do que fruto de má vontade e imperfeita compreensão do Espiritismo por parte dos coordenadores materiais da casa.  Pois se houvesse a compreensão verdadeira do Espiritismo, bem como a função até mesmo pedagógica de que a casa deve fornecer para uma maior fixação dos conceitos ensinados teoricamente nas palestras para todos os seus frequentadores. Nenhuma casa ousaria se chamar Espírita sem ao menos fornecer a comunidade onde está sendo feita um mínimo de prática, por menor que ela seja. Prática do bem ao próximo, através de suas ações assistenciais.
(Precisa logo de início ser grande? Não. Necessita que por menor que seja apenas exista e seja fielmente praticada).
Compreender e mais importante, praticar o ESPIRITISMO, é observar e praticar as máximas expostas por Allan Kardec:
 
·         “Trabalho, Solidariedade e Tolerância.”
·         “Fora da Caridade não há Salvação”
 
“_Felipe, sempre adorei borboletas. Elas não são apenas o símbolo da transformação. Para mim, elas são o símbolo e a prova, de que a esperança se realiza. Imagine como um animal amorfo e sem beleza pode se tornar um belo ser como este, diz apontando uma bela borboleta que pousa em sua mão. Observe: ela é a prova do amor de Deus, a prova de que todos, apesar de nossas feiuras espirituais, podemos nos tornar belos e voar! Alçar voo ao infinito! Sempre amei estes seres que nos lembram de que devemos tornar nossas potencialidades em realidade.”
(Se a Mediunidade Falasse III – comentário de José Herculano Pires)
Um Centro Espírita faz o que seus orientadores materiais e frequentadores têm por dentro de si, não sendo novidade alguma com grande pesar de seus orientadores espirituais. É certo que mesmo não praticando o: “Fora da Caridade não há salvação”, a espiritualidade superiora não perde tempo e prática neste ambiente o verdadeiro Espiritismo. Não sendo mérito algum dos atuais frequentadores, orientados e orientadores, saberem que ali, espiritualmente falando, grandes trabalhos espirituais se desenvolvem. Até mesmo, pois os coordenadores espirituais estão ali praticando o que em um futuro remoto, materialmente falando, com outra direção e novos frequentadores mais evoluídos e verdadeiramente espíritas, um dia se praticará em sua plenitude.
 
Advertência aos coordenadores materiais das casas espíritas. 
Não é desconhecida de nenhum de nós, mesmo sem grandes estudos, a constatação expressa em palestras, por exemplo, de Haroldo Dutra Dias. Quando ele diz: quando observamos um companheiro espírita de uma hora para outra retrocedendo à velhas práticas de seu passado, que na época em que se praticou até podia ser útil, importante, mas ficou para traz, não é, agora, o momento de se repetir, mais uma vez, dentro das casas espíritas...
Aos centros espíritas que tem na sua direção material o seu pior problema para iniciar realmente a praticar os ensinamentos da Doutrina Espírita, devemos lembrar de fato curioso, verídico, que chegou para eminente orador espírita há umas duas décadas atrás. Quando lhe reportaram a seguinte situação:
Infelizmente, aqui na cidade y, no centro espírita x, há uma grande maioria de senhores que votam periodicamente na eleição do presidente de nosso centro e que acabam por impedir mudanças necessárias ao bom funcionamento da casa...  Em resposta a esta questão eles leram: mantenham a paciência, procurem sempre fazer o melhor. Pois se é impossível efetuar mudanças atuais e necessárias para o bom funcionamento da casa, Deus providenciará. Estes que atualmente monopolizam, centralizam a direção da casa, mais hoje, mais amanhã, serão removidos naturalmente através da morte de seus corpos físicos.
Duas décadas após, atualmente, não há sequer um representante ativo da antiga diretoria e seus mantenedores que sempre forneciam base para a sua reeleição. Este centro tem hoje a oportunidade de realmente poder de cabeça erguida dizer: pratico às máximas espíritas, logo sou um verdadeiro Centro Espírita.
 
Um belo exemplo fala mais do que mil palavras
Não há entre nós individualmente ou coletivamente (Centro Espírita) ninguém que mereça louvores, bajulações, pois os que agem bem nada mais estão a fazer do que efetuando a risca suas obrigações perante o Criador. Mas vamos aqui utilizar o Instituto André Luiz, apenas como exemplo de um grupo de tarefeiros espíritas que cumpre sua função.
Sem mais palavras escritas, analisem através dos links abaixo apresentados o que fazem e como fazem. Que isto sirva de inspiração a todos os verdadeiros espíritas e as casas espíritas instaladas em todas as partes da Terra a como devem proceder. É certo que muito pouco de nós tem as condições necessárias de fazer algo parecido. Mas, em uma escala extremamente inferior ao que analisaremos abaixo, muitos dos nossos Centros Espíritas sequer começaram a fazer algo semelhante, verdadeiramente distantes da Doutrina Espírita!
Seja segundo a visão europeia de ser o Espiritismo uma Doutrina ou o que nós brasileiros defendemos ser, Religião. Não importa. Pratiquemos o ESPIRITISMO!
 
A todos o nosso grande e fraternal abraço,
Equipe da Revista Espírita Dr. Bezerra de Menezes.
 
Uma palavra aos Irmãos Espíritas
Durante as últimas semanas nossas publicações em seus conteúdos satisfizeram muitos leitores e a outros geraram descontentamento. Fato normal, pois este é o resultado de apesar formarmos o movimento espírita, o mesmo não é homogêneo. Há diferenças de opiniões sobre o mesmo assunto, sendo por esta razão que adotamos como base as orientações sempre racionais da FEB, aqui na revista. Apesar de respeitarmos outras posições. Respeitar não é concordar, mas é o princípio elementar para que as discussões possam ocorrer e delas ocorrerem resultados que se traduzam em novos conceitos e práticas mais desenvolvidas. Pois se temos conceitos e práticas diferentes em diversos assuntos, um iguala-se em todos nós: o desejo de acertar e fazer o melhor que estiver ao nosso alcance para a divulgação do Espiritismo.
Comunicado
Devido ao desenvolvimento rápido do número de Casas Espíritas e, mesmo, de pessoas que solicitam o recebimento semanal de nossa revista. Houve na semana passada início de remanejamento dos correios eletrônicos que mantemos, sendo esta uma medida provisória enquanto não adotarmos uma emissão que nos dará condições de centralizar todos os envios de um único ponto e de forma mais rápida do que atualmente praticamos.
Uma palavra aos Irmãos Espíritas
Duossas publicações em seus conteúdos satisfizeram muitos leitores e a outros geraram descontentamento. Fato normal, pois este é o resultado de apesar formarmos o movimento espírita, o mesmo não é homogêneo. Há diferenças de opiniões sobre o mesmo assunto, sendo por esta razão que adotamos como base as orientações sempre racionais da FEB, aqui na revista. Apesar de respeitarmos outras posições. Respeitar não é concordar, mas é o princípio elementar para que as discussões possam ocorrer e delas ocorrerem resultados que se traduzam em novos conceitos e práticas mais desenvolvidas. Pois se temos conceitos e práticas diferentes em diversos assuntos, um iguala-se em todos nós: o desejo de acertar e fazer o melhor que estiver ao nosso alcance para a divulgação do Espiritismo.
Comu
Análise sobre o suicídio estudado através do livro: Memórias de um Suicida
Yvonne Amaral Pereira.
clip_image001O Grupo Marcos, que utiliza a Internet como canal de divulgação da Doutrina Espírita, disponibilizando a todos que desejarem a possibilidade de efetuar downloads gratuitos de todos os materiais. Sejam eles em formato de livros, mensagens, áudio e vídeo. Através de seu programa semanal, PodSim, encerrou nesta semana a análise de um dos maiores livros produzidos no Séc. XX, que vem a ser a obra de Yvonne Amaral. Memórias de um Suicida.
Aos que desejarem, este livro coloca-se a disposição para download aqui.
Aos estudantes do Espiritismo, bem como aos coordenadores dos cursos efetuados em Centros Espíritas, disponibilizamos aqui, sinteticamente, a possibilidade de baixar os PodSims que foram gerados em torno da análise deste livro: http://1drv.ms/1ob12ST. Bem como convidamos ir até a página de todos os Podsims até hoje produzidos pelo Grupo Marcos: PodSim
. Sendo este conteúdo, sem sombra de dúvidas, excelente material para estudo sobre o assunto.
nicado
Devido ao desenvolvimento rápido do número de Casas Espíritas e, mesmo, de pessoas que solicitam o recebimento semanal de nossa revista. Houve na semana passada início de remanejamento dos correios eletrônicos que mantemos, sendo esta uma medida provisória enquanto não adotarmos uma emissão que nos dará condições de centralizar todos os envios de um único ponto e de forma mais rápida do que atualmente praticamos.





 
 
As Casas Espíritas são mantidas por trabalhadores voluntários, porém, algumas observações podem ser importantes para entendermos porque, muitas vezes, esses colaboradores são em número resumido para as atividades que o Centro Espírita possui.
Falamos que confiamos nos Espíritos, mas estamos sempre achando que faltam pessoas para as atividades empenhadas. Será que os Espíritos não estão conseguindo trazer para as Instituições Espíritas a quantidade suficiente de colaboradores?
Claro que a questão que envolve aos trabalhadores do Centro Espírita está mais relacionada a nossa postura do que sediada na responsabilidade dos Espíritos, afinal, o trabalho é nosso, principalmente quando assumimos a condição de Dirigente das atividades ou do próprio Centro Espírita, ou possuímos uma natural liderança, mesmo sem função nenhuma.
Algumas considerações podem nos auxiliar a ter uma visão mais ampla sobre o assunto, proporcionando necessárias correções, entre elas:
 
Será que faltam trabalhadores ou os Centros Espíritas abraçam serviços que não fazem parte de suas atividades? Lembrando que a finalidade das Casas Espíritas é muito bem definida pelos Espíritos, que é o estudo e a divulgação da mensagem libertadora que eles trazem.
Muitas vezes, para que sejam realizadas atividades assistencialistas, faltam trabalhadores para a caridade maior, que é a disseminação dos preceitos que elevam os indivíduos e a sociedade. Claro que podemos atender as necessidades materiais dos menos favorecidos, porém, isso é para as Instituições que tem muito bem estruturados os compromissos com a propagação do Espiritismo e poderíamos até dizer, possuem colaboradores em quantidade suficiente para isso.
Vemos, em alguns casos, Centros Espíritas que destinam seus recursos e trabalhadores para atividades de assistência material, que comprometem o bom andamento da Doutrina Espírita.
Se temos poucos colaboradores, devemos nos manter apenas nas atividades principais da Casa Espírita, o que parece obvio, mas nem sempre acontece.
Quando trabalharmos com foco definido, veremos que colaboradores não faltam.
 
Outro ponto que compromete a quantidade de trabalhadores é a resistência dos trabalhadores antigos, ou mais experientes, diante da chegada dos novos integrantes. Muitos sentem que vão “perder o lugar” e os iniciantes ficam limitados e acabam se afastando pelo desestímulo.
Claro que algumas funções pedem tempo de estudo e capacitação, mas muitas atividades podem ser repassadas aos iniciantes, afinal, os que já são Espíritas, não devem precisar de um trabalho para irem ao Centro Espírita.
Devemos promover a cultura de que sempre que algum novo trabalhador se apresente disponível a colaborar, seja recebido com alegria e a função dos mais experientes passa a ser a de capacitar o iniciante, mesmo lembrando, que algumas funções pedem longo estudo e os novatos devem ser estimulados a isso também.
 
Por fim, a capacitação dos colaboradores que temos é outro ponto importante, pois um colaborador consciente de suas funções, realiza mais que muitos que equivocadamente, desejam o “cargo”, como se isso fosse referência para algo.
Promover reuniões constantes para cada trabalho, assim como trazer para o Centro Espírita seminários e palestras para colaboradores é de importância fundamental para a saúde do conjunto de trabalho.
 
Por fim, devemos entender que colaborador ou não, nossa ida ao Centro Espírita deve ter como estímulo o próprio crescimento, afinal, existe uma finalidade maior no trabalho Espírita, que é a de melhorar o trabalhador.
Lemos em II João capítulo 1:8 “Olhai por vós mesmos, para que não percais o fruto do nosso trabalho, antes recebeis plena recompensa”.
Analisando a expressão acima, vemos que para “não perder o fruto do trabalho” é necessário “olhar para vós mesmos”, assim, antes de tudo, o trabalho Espírita tem a finalidade de edificar moralmente e espiritualmente aquele que realiza o trabalho.
Chegamos até a nos questionar, será que faltam trabalhadores ou a questão é o amadurecimento dos que já temos?
 
 
Falta de colaboradores da casa Espírita
José Lázaro Boberg* - bobergimoveisjac@uol.com.br
 
                                                                          
É muito comum encontrarmos dirigentes reclamando da falta de colaboradores na tarefa da Casa Espírita. Sempre aprendi que, em qualquer tarefa, “todo líder autêntico forma os seus próprios liderados”. E formar, aqui, não tem sentido de subserviência, mas de companheiros conscientes que buscam objetivos comuns, num ambiente de respeito e fraternidade. “Nos círculos mais elevados do espírito, o trabalho não é imposto. A criatura consciente da verdade compreende que a ação no bem é ajustamento às Leis de Deus e a ela se rende por livre vontade”.   Evoluirmos juntos, eis a chave do sucesso... Cada qual no seu ritmo próprio, conforme a maturidade já adquirida; sendo que o dirigente, mais experiente, trabalha ajudando seus colaboradores no despertamento de seus potenciais, tal como Sócrates fazia com seus discípulos, aplicando a técnica da ‘maiêutica’, no ato de educar; não ‘impondo’ nunca, mas, ajudando os discípulos a desvelar os potenciais imanentes, encontrando respostas dentro de si mesmos, tendo por bases suas experiências.
         Diz-se que o tempo é o senhor da razão. Emmanuel, ao comentar Jesus de Nazaré, conforme citação de Mateus, na expressiva frase, “Conhecereis a Verdade e a verdade vos libertará, ensina que o Mestre não designou lugar, não teceu condições, não estatuiu roteiros, nem especificou tempo. Prometeu simplesmente, Conhecereis a verdade, e, para o acesso à verdade cada um tem o seu dia”.  É neste sentido que devem os dirigentes pautar na realização do trabalho com relação aos colaboradores, entendendo que nem todos estão ‘prontos’ e, por isso precisam ajudá-los no desempenho de sua tarefa.
         São muitas as atividades em uma Casa Espírita, e todos podem participar, de acordo com as próprias possibilidades. Em outros termos, para sentir-se membro de uma sociedade, seja ela qual for, o candidato à tarefa precisa querer, livremente, participar. “Quando o servidor está pronto o serviço aparece”.  Sentindo-se corresponsável de uma atividade, o colaborador, quando interessado, envolve-se, com paixão no trabalho, dando o melhor de si. Interessante é a recomendação de D. Laura, anfitriã de André Luiz, em Nosso Lar: “Muito bem, meu filho! Apaixone-se pelo seu trabalho, embriague-se de serviço útil. Somente assim, atenderemos à nossa edificação interna”.
         Assim, o dirigente cônscio de suas responsabilidades na Casa Espírita pode extrair da essência da Parábola dos talentos ensinamento eficaz quanto à tarefa dos colaboradores na tarefa comum. Cada espírito traz, ao nascer, certos talentos perfectíveis ao longo do processo evolutivo. E tal trabalho poderá ser ampliado, ou não, dependendo da maturidade espiritual. E oportunizar atividades de crescimento aos companheiros de jornada é um ato de caridade. Em se referindo à parábola, depois de algum tempo, os dois primeiros serviçais, ao prestarem contas da administração de seus talentos, dobraram em produtividade. Então, ouviram a ‘voz da consciência’ (representada na simbologia de Senhor) receberam a mesma premiação: “Já que foste fiel nas coisas pequenas, dar-te-ei a intendência das grandes”. Entra no gozo de teu Senhor (alinhamento com a Lei do Universo, por meio da consciência).
         Por outro lado, o terceiro colaborador passou a vida no dolce far niente, como pode ocorrer a qualquer de nós, quando, ainda “mortos” – em razão da imaturidade espiritual – para os reais valores da vida, dormindo o sono da indiferença; obviamente, este recebeu de acordo com o que plantou: “Tirem-lhe, pois, o talento que está com ele”. Este é o simbolismo da falta de uso de nossos potenciais. Deus não “tira” nem “dá”; afinal, criados simples e imperfeitos, e dotados de livre-arbítrio, quem ‘desgrava’ ou “apaga” da mente, é a própria criatura, por conta do desuso (neurônio não utilizado tende a apagar da rede neural).  Nesta ótica, incentivar cada colaborador a “dar conta” de sua administração, não para agradar ao dirigente, mas para colher frutos pela consciência tranquila do dever cumprido. A cada novo desafio o espírito cresce na espiral evolutiva, ampliando o seu patrimônio espiritual.
         Nesse sentido, estimular o ideal e o amor pela causa é tarefa relevante depositada nas mãos de quem administra. Todo administrador para a consecução de objetivos necessita de colaboradores que desenvolvam tarefas com amor e dedicação.  Se o dirigente for inoperante, não conectado com a causa depositada em suas mãos, seus colaboradores se afastam, ora porque seguem o líder, ora porque, não concordando com as atitudes tomadas, preferem tomar outros rumos que possam exercitar seus valores.  Cooperemos, pois, nos círculos de serviço a que somos chamados, fazendo o melhor que possamos, de acordo com as nossas possibilidades. “Por hoje, talvez te enganes, supondo servir às autoridades terrestres, no entanto, chegará o minuto revelador no qual reconhecerás que a que permanece a serviço do Senhor” (de tua própria consciência, acrescentamos). 
         Podemos, pela vivência de longos anos no Espiritismo, arrolar ‘algumas’ sugestões – sem, no entanto, esgotar o assunto –  pois, cada instituição tem suas peculiaridades, por conta do porte de cada uma.
 
Algumas experiências que podem ser úteis ao Administrador, na formação da equipe de cooperadores
 
1.       Os trabalhadores devem ‘ser preparados’ para o exercício de alguma atividade de cooperação na Casa Espírita, lembrando, no entanto, que muitos companheiros, embora de boa vontade, ainda não estão ‘prontos’.
 
2.       É óbvio que para esse mister, o postulante a colaborador precisa demonstrar “prontidão”, no sentido de expressar disposição de servir à causa espírita, com alegria no coração. A cooperação espontânea é um ingrediente fundamental, pois, quando nos apaixonamos por aquilo que fazemos, expressamos Luz divina em nossas ações.
 
3.       Cada cooperador precisa ser analisado pelo dirigente da instituição, atribuindo a cada um, tarefas de acordo com suas aptidões e conhecimentos. Quem administra precisa emitir forças de justiça e bondade, trabalho e disciplina, para atingir os objetivos da tarefa em que está colocado.
 
4.       É trabalhando que se aprende trabalhar. No ensinamento de Aristóteles,  “Só se aprende fazer fazendo”... Assim, deve-se direcionar o trabalhador às atividades que se enquadrem em de seu perfil. Acompanhar corrigindo, educadamente, quando necessário, diante de eventuais equívocos, e incentivando sempre a prosseguir no objetivo proposto, afinal aprendemos também com os erros; os acertos apenas solidificam o aprendido.
 
5.       O convite para alguém trabalhar na tarefa espírita, baseia-se nas observações diárias do participante; interesse demonstrado, na frequência, na participação dos estudos, nos questionamentos aos assuntos relacionados à Doutrina, na aquisição de livros, nos empréstimos de obras na biblioteca, entre outros...
 
6.       Ao se sentir beneficiado com a lógica da Filosofia espírita, o frequentador oferece espontaneamente sua colaboração, não só financeiramente para mantença das despesas normais, mas, também, no exercício das atividades ordinárias no andamento da Casa. O Administrador atento tem aí um colaborador que, certamente, será um dedicado cooperador.
 
7.       Quando os neófitos, portadores de titulação acadêmica, mas, não podendo ainda assumir atividades doutrinárias, por falta de conhecimento específico na área, querem se integrar à equipe de trabalho, podem ser convidados a participar dos grupos de estudos, trabalhos burocráticos, dos serviços comuns da administração, entre outros. Mesmo nestas condições o Diretor não deve deixar de lhes oferecer atividades que os entrosem no grupo de cooperadores.
 
8.       Notando-se a boa vontade do iniciante, incentivar a leitura das obras espíritas que possam fornecer-lhe uma estrutura básica de conhecimentos, preparando-os para outros serviços de maior responsabilidade. Lembremo-nos da Parábola dos Talentos: [...] “servo bom e fiel, já que foste fiel nas coisas pequenas, dar-te-ei intendências maiores”. Tudo vai depender da vontade e interesse do candidato, e isto é tarefa de acuidade contínua do dirigente.
 
9.       Convidar os companheiros interessados nos trabalhos a participar das reuniões efetuadas pela Casa para o planejamento das ações beneméritas, acatando as sugestões ou não, sempre com respeito à opinião da cada um.
 
10.     Incentivar o estudo, a pesquisa, não só nos livros espíritas, mas em outros que possam aplicar a filosofia espírita, diante da natural evolução dos tempos de mudança, cada vez mais célere, em que estamos vivendo. Quem adquire amor à leitura e à pesquisa avança no tempo, com discernimento e fé racionada, e não se fixa apenas no “ouvir” dizer.
 
 
 *O articulista é autor de vários livros espíritas pelas editoras EME e Chico Xavier. Lança, neste mês de Julho: Peça e receba – O Universo conspira a seu favor, pela Editora EME.

Investir. Qual o seu perfil de risco?
Quando falamos em investimento rapidamente encontramos entre os nossos amigos desde os mais entusiastas aos mais desconfiados. A verdade é que nem todos lidamos da mesma maneira com o dinheiro, nem com o risco. Investir implica risco: muitos, pouco ou nenhum. O que, na prática, nos conduz a três tipos de pessoas: as que nunca investem, as que investem para não perder, e as que investem para ganhar.

       Tendo em conta a posição de cada uma perante a possibilidade de multiplicar o seu dinheiro, naturalmente, os produtos financeiros que possam vir a escolher são diferentes.
Os especialistas em investimento gostam de arrumar os investidores por três grandes categorias, de acordo com o seu perfil de risco:
Conservador: Investidor cujo objectivo principal é a preservação do valor investido, preferindo investimentos de risco baixo, assumindo, por isso, uma expectativa de rentabilidade mais limitada.
Moderado: Investidor que está disposto a assumir um risco considerável nos investimentos, de modo a potenciar um crescimento sustentado do capital aplicado a médio e longo prazo;
Dinâmico: Investidor cujo principal objectivo é potenciar um crescimento importante a médio e longo prazo da sua carteira de investimentos, assumindo para tal risco elevado nas soluções que subscreve e adquire.
Para determinar qual o seu perfil de risco, poderá consultar alguns simuladores que existem em sites de bancos de investimento ou falar com especialistas no seu banco. Mas lembre-se que é você que tem de determinar como se sente em relação ao seu dinheiro. E o risco está relacionado com o valor que estaria disposto a perder, eventualmente, para atingir uma determinada rentabilidade. Se não tolera perder dinheiro, independentemente do ganho que possa conseguir, então tem um perfil conservador. Se está disposto a correr o risco de perder o dinheiro só para ficar exposto a possibilidade de ganhar o máximo possível, então tem um perfil dinâmico. Conservador, moderado ou dinâmico. Já alguma vez pensou em que categoria de investimento se insere?
 
      Os bens materiais na Visão Espírita
 
Raul Teixeira referente à educação necessária e bem-vinda que todos devemos ter para com os cuidados materiais e necessários para com a nossa vida material, expôs com muito acerto efetuando algumas considerações sobre o assunto.
     Raul Teixeira: …O grande problema da humanidade é que aprendemos e nos interessamos demais em como conseguir e administrar da melhor forma possível o dinheiro. Em uma sociedade mais evoluída nós iremos acima de tudo, antes, objetivar a razão de obter esse mecanismo de progresso. Na atualidade, apenas nos preocupamos em consegui-lo para mantê-lo encarcerado e inútil, sem proveito a ninguém…
Quando disse: “... sem proveito a ninguém” Imediatamente também se conclui que para a própria pessoa que o conseguiu também é sem proveito POSITIVO. Gerando para ela mesma um débito espiritual que terá de ressarcir senão nessa, em outra existência. Ou seja, houve, sim, um proveito imediato só que em verdade, negativo. Uma vez que de volta ao mundo espiritual irá se infelicitar de um dia ter tido a oportunidade de ter conseguido tê-lo e não ter sabido aproveitar a oportunidade como se devia.  Que todos nós nos empenhemos, sim, em fazer com que a nossa vida financeira progrida. Isso é lícito e totalmente normal e necessário. Anormal, para nós que nos dizemos espiritualistas é procurar agir do momento em diante que atingimos os nossos objetivos, proceder como desconhecidos das verdades espirituais como fazem boa parte da humanidade. Sem nos preocuparmos em dar-lhe um fim útil a mais pessoas. Utilidade que não se interprete como simples doações, mas, sim, como geração de emprego e renda!
Lembra-nos o Apóstolo Paulo: “... Nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele.” (I Timóteo, 6:7.), E já há muito tempo a Espiritualidade Superiora nos vem informando de que todos os bens e conquistas materiais que obtemos nada mais são do que empréstimos que Deus nos dá para que trabalhemos com estes recursos tais como são. Como ferramentas que devemos aplicar para o bem-estar de todos. Não é isto um apelo a não se curtir a vida que temos na Terra, quando possível. Mas, sim, que possamos na medida do possível usufruí-la, mas sem nos esquecermos de nossa outra vida, a espiritual. “Acordemos para a vida superior e levantemo-nos na execução das boas obras e o Senhor nos ajudará, para que possamos ajudar os outros.” Como nos diz Emmanuel através de Francisco Cândido Xavier. Pg. 158 – Fonte Viva.
A verdade, amigos, é que não mais podemos nos contentar apenas com o bem estar egoístico e primário que todos os séculos cometemos. Dotados dos conhecimentos espíritas que ora possuímos, não podemos continuar a fazer como outrora. Há de haver uma modificação atual em nossos métodos de trabalhar e agir perante a nossa sociedade. Deixarmos de apenas nos preocupar conosco e familiares, para passarmos a ter como nossa família não apenas os do lanço consanguíneo, mas também o nosso vizinho, a humanidade inteira.
Em uma sociedade formada por seres moralmente mais evoluídos não haverá aceitação para os descasos com os nossos semelhantes. E formar um patrimônio de qualquer magnitude e não operar com ele modificações em nossa sociedade é um descaso. Em especial aos que são iluminados pelas orientações Espíritas. A nós sequer servirá como desculpas quando nos defrontarmos com as realidades espirituais, alegar que agiu na Terra como os demais fazem. Nossa consciência nos lembrará: Quem muito recebe muito será cobrado...
Ensinar aos nossos filhos e termos metas pessoais neste campo é útil e necessário. Mas que o objetivo não seja apenas o ter, o conseguir, sem um objetivo verdadeiramente nobre a realizar. Afinal, se assim não for, melhor que a ruína e os insucessos façam parte de nossa vida presente.
Marcílio F. da Costa Pereira
 

 
Foto de propriedade da ADE-Japão
 
O movimento espírita e a utilização dos meios de comunicação.
 
 
 
Como espírita e brasileiro é com grande alegria que vejo a forma que a FEB (Federação Espírita Brasileira) atua, juntamente de outros tantos valorosos colaboradores na divulgação da Doutrina Espírita. E não somente através da TV (FEB-TV), como também na excelente utilização da internet através de construção de belíssimo e útil site.
 
Ainda me lembro bem no iniciar de 2011, quando desejoso de criar um simples blog onde pudéssemos disponibilizar livros espíritas em formatos PDF e Word, gratuitamente. Para disponibilizá-los, uma vez que são de propriedade legal da FEB, liguei para a Federação para pedir a devida autorização. Confesso que fiz esta ligação muito constrangido, sem jeito. Afinal, segundo o que me parecia muito certamente enfrentaria dificuldades em obter aprovação a este projeto.
 
Mas, mais sem jeito fiquei ainda, quando iniciada a ligação que a princípio começou no setor da imprensa da FEB, depois passaram esta ligação para outros departamentos da Federação e por onde esta ligação passava após breves explicações que solicitavam a mim, expunham que era um bom projeto. Eu que havia ligado para pedir uma autorização que segundo o que previa antes deste contato, seria difícil. No momento da conversa, tão nervosamente esperada por mim, apenas escutava parabenizações?  Juro que ao falar com a última pessoa da FEB tive de expor a verdade. Não me contive! Disse estar achando tudo muito esquisito, inusitado, pois havia ligado para a FEB no intuito de pedir uma autorização que julgava difícil de obter. E desde o início apenas ouvia que era um bom projeto que até me estimulavam a fazê-lo e alguns até me agradeciam. Foi quando o senhor que me atendia, ao qual confessei o meu espanto explicou: - A FEB vê os livros, unicamente, como importantes mecanismos de divulgação da Doutrina Espírita. Em momento algum meio de obtenção de qualquer lucro. Inclusive, pois não raramente investimos para que os livros possam chegar ao público leitor ao menor preço possível. O projeto de distribuição de obras espíritas via internet não apenas contribui na divulgação, como igualmente auxilia a minimizar em alguma coisa a produção e gastos desnecessários.
 
Infelizmente, incluindo até mesmo o estado federativo do Brasil onde o IDH-M é muito bom, como é o caso do Estado de Santa Catarina. Estado este que tem, inclusive, o nível de desemprego até melhor que o japonês.  Encontramos diretorias de casas espíritas indo na contramão dos princípios da FEB, defendendo as vendas de livros espíritas como meio de custear a vinda de palestrantes. Isto é realmente necessário e justo?  Não! Certamente se houvesse uma campanha simples, o valor necessário para este fim seria largamente obtido com facilidade. Sem que os preciosos meios de divulgação da Doutrina Espírita - os livros - tivessem que se tornarem mecanismos de obtenção de dinheiro para trazer á algumas cidades catarinenses expositores de renome nacional e internacional. Como são os casos de Divaldo Franco, Haroldo Dutra e tantos outros.
 
Pelo fato do  Estado de Santa Catarina ter um padrão de vida invejável, apesar de não ser perfeito. Muito tem e vai evoluir. Muitos dirão que exatamente por esta condição social boa os preços dos livros podem ser elevados no intuito de custear a ação acima exposta. O que não é verdade! Afinal, se na média há muitos com uma qualidade de vida boa, há outros  em menor proporção, que não tem a mesma facilidade de adquirir um livro espírita.
 
 
 
 
Partindo desta análise, passa a ser uma ação equivocada qualquer centavo a mais que se soma aos preços que muito a FEB trabalhou para diminuir ao máximo, que não seja o custo adicional necessário para o transporte e outras necessidades.
 
Mas não vamos aqui ficar apenas neste assunto.
 
Os meios de divulgação atualmente são enormes, proporcionando que a ação das casas espíritas sejam maiores do que apenas a sua cidade, sua região. Os limites territoriais não existem mais! Como é lastimável observarmos que por enquanto, quantos ainda não utilizam estas ferramentas tecnológicas de divulgação.  Felizmente, isto não é regra geral. Pois não pactuando com muitos centros espíritas novos, geralmente com menos de 60 anos de existência, encontramos Centros Espíritas que mesmo em alguns casos, sem o ideal conhecimento tecnológico na construção de páginas de internet, faz questão de manterem-se abertos ao público através de uma única página, mas cheia de amor, convidando a todos que desejarem entrar e se comunicarem com os seus integrantes. Como é o caso do belo e valoroso Centro Espírita Caridade de Jesus. Atualmente com o nome modificado para Sociedade Espírita Caridade de Jesus. Primeiro Centro Espírita de Santa Catarina – 1895.  Outros belos exemplos de divulgação da Doutrina Espírita agora proveniente do Estado do Ceará é o que vem ocorrendo através do Grupo Marcos. Sendo este grupo apoiado por casa espírita e que por sua vez apoia os trabalhos de diversas outros centros. Sendo que o Grupo Marcos tem duas plataformas de divulgação: grupomarcos.com.br e grupomarcos.blogspot.com.br. Com seu belíssimo trabalho de divulgação da Doutrina Espírita, seja através de livros deste grupo e outros, gratuitamente distribuídos. Bem como através de seus instrutivos Podsims semanais, mensagens, e a partir do mês de Agosto os seus cursos virtuais. O trabalho desenvolvido pela ADEP (Associação de Divulgadores de Espiritismo de Portugal), que entre outras ações fornecidas há o Curso Básico de Espiritismo. Curso este que já indiquei há muitas pessoas. E para encerrar, pois muitos outros bons exemplos existem. O trabalho magnífico dos irmãos W e R,
 
 
Não apenas convidamos, mas igualmente nos disponibilizamos e sem nenhum custo, a todos os Centros Espíritas / Sociedades Espíritas a colaborar na construção de seus canais de divulgação (blog) com os conteúdos neles a serem definidos exclusivamente pela casa espírita. Bem como, além de estarmos sempre dispostos a sanar dúvidas, mostrar com grande facilidade a manter e postar novas matérias.  Não sendo necessária a nossa presença por mais de um ou dois meses iniciais, após a construção do blog, que pode a qualquer momento ser transformado em site (se desejarem). Esteja esta casa espírita dentro ou fora do Brasil.
 
 
(Nosso meio de contato é o mesmo pelo qual
enviamos nossos informativos semanais:
rebezerrademenezes@gmail.com)
 
 
 
 
A todos o abraço fraternal,
Marcílio F. da Costa Pereira

 
 
Ser espírita
A vida de um verdadeiro espírita não é diferente da de qualquer outro cidadão terrestre, não tendo nós o direito de falar qualquer coisa ao contrário.
 
Não devemos deixar de ser alegres e entusiastas. Não aqui referindo a sermos daqueles das gargalhadas altas e feições de risos constantes e claramente forçados, que é própria das pessoas que assim agindo acabam se tornando o centro das atenções daqueles que estão ao seu redor.  Afinal, tudo isto pode demonstrar qualquer coisa, menos felicidade verdadeira.
 
Acordamos sabendo que estamos retornando ao corpo físico para darmos cumprimento, prosseguimento as nossas atividades cotidianas, mas, acima de tudo, para darmos continuidade ao processo evolutivo nosso como espíritos imortais. Conscientes de que o nosso corpo e tudo que nos rodeia, materialmente falando, está a nossa disposição como ferramentas para o nosso progresso. E findo a jornada, entregaremos a terra o que é da terra, retornando a nossa verdadeira pátria com a somatória de nossos acertos e débitos novos contraídos.  Mas isto não nos faz diferentes, apenas nos faz conscientes de nossas responsabilidades. E se verdadeiramente praticamos em nossas vidas os ensinamentos da Doutrina Espírita somos, pelo mundo, reconhecidos como bons cidadãos.
 
Certamente nem todas as nossas atitudes serão analisadas por nossos amigos de jornada terrestre como normais. Afinal, se como homens não nos disponibilizamos a efetuar o que a sociedade mundial acredita ser o habitual nos procedimentos do sexo masculino. Seja no tratamento, verdadeiro, com o sexo oposto. Em não se permitindo liberdades que em verdade nada mais é do que libertinagem. Perante os seus compromissos com a sociedade, representada pelo governo transitório, mas respeitável. Não se permitindo efetuar artimanhas para pagar menos impostos.
 
É claro que em lendo estas poucas linhas acabadas de serem escritas, muitos, ao menos mentalmente já estarão a quem assim procede chamando-o de bobo ou idiota. Mas isto não importa, pois a não ser em círculos reservados, estes comentários acontecem somente se estiverem seguros de que não há mais pessoas capazes de ouvi-los. Muito menos a justiça de seu país. Pois sabem que a nossa hipócrita sociedade mundial apesar de intimamente aplaudirem ações tidas como normais, perante um público maior não é capaz de dizer o que pensa, mas, sim, o que convém. Mesmo que o que diga seja muito distante de sua prática.
 
Se mulher, além do acima exposto para o sexo masculino tem também a noção de que Deus a si conferiu uma responsabilidade ainda maior, que é ser o sustentáculo da família que formar.
 
Este não é um pensamento ateniense, onde a mulher era um bibelô. Longe disto! Estamos no Séc. XXI, onde ao menos em boa parte significativa da Terra o reconhecimento da total igualdade dos sexos está presente. E tendência natural é o reconhecimento desta verdade, em todos os cantos do planeta. Igualmente não compartilhamos com a ideia um pouco mais próxima de nossos dias atuais, de que os insucessos ocorridos dentro de uma família são de responsabilidade exclusiva da esposa, da mãe. Também não somos cúmplices do pensamento equivocado de que ao homem são dados vários direitos, sem os deveres de compartilhar e lutar ao lado da companheira, para o sucesso familiar. Mas reconhecemos que ao sexo feminino além das igualdades em direitos e em deveres com o homem, tem uma função maior na sociedade e em família, que lhe é mais própria. Como dissemos a de ser o sustentáculo maior, apesar de nem sempre visível, da família. E, portanto, acaba tendo perante a sociedade uma função que apesar para muitos não reconhecida, mas a de ser a responsável maior pelas mudanças comportamentais que humanidade necessita sofrer. Somente estas mudanças ocorrerão se através da ação dos casais, mas especialmente da mãe, homens e mulheres tiverem dês de cedo uma educação diferenciada da habitual, infelizmente, ainda no planeta. Esta responsabilidade é comum aos casais, mas, na ausência do auxílio de um dos sexos formadores. Mais facilmente a educação, a formação correta ocorrerá se não for a mulher que falte aos seus compromissos. Geralmente quando é o companheiro que falta aos seus compromissos paternais e conjugais, a mulher sabe sozinha dar conta do recado. O que não é tão comum ocorrer quando é a companheira que não consegue ou não sabe bem cumprir os seus deveres familiares. Geralmente, há exceções, o homem não consegue suprir a ausência da esposa, da mãe.
 
O verdadeiro espírita, independente do sexo, vê aos seus amigos, conhecidos, familiares, subordinados e superiores, acima de tudo, como irmãos provisoriamente em jornada terrestre, assim como ele próprio. Não se permitindo causar danos de qualquer ordem para qualquer pessoa. Mesmo que a oportunidade apareça e seja tentadora.
 
Em fim, o verdadeiro espírita não alardeia ser diferente. Somente, em pautando a sua vida com dignidade, sem alarde, se iguala a tantos outros doutras religiões ou que não pertençam a nenhuma, mas que procuram agir de forma honesta primeiramente para com as suas consciências, depois para com todos que estão ao seu redor. Com a única diferença que se agimos de forma correta não estamos mais do que fazendo o nosso simples dever.
"A quem mais é dado mais será pedido".
 
Equipe da Revista Espírita - Dr. Bezerra de Menezes.
 
 Os cuidados Espirituais para com todos nós!
Através da desgravação de psicofonia pelo médium João Pinto Rabelo, na reunião do Grupo de Assistência e Apoio aos Povos da África, na sede da FEB, no dia 10 de maio de 2014. Claramente podemos observar quantos são os cuidados espirituais que coletivamente temos como exemplifica o texto escrito por José do Patrocínio.
Mas não nos enganemos, pois individualmente não é diferente!
Referente à Copa do Mundo que se realiza no Brasil, de várias partes do planeta já há diversos noticiários contradizendo quaisquer previsões negativas. Apesar de ocorrerem insignificantes erros, o mundial transcorre naturalmente. Bem como os turistas que para cá vieram para assistir a este mundial, estão extremamente satisfeitos e surpreendidos positivamente pela calorosa receptividade encontrada. 
Quantos de nós sentimos nossa vida extremamente infeliz, seja pela doença crônica de um familiar ou pela perda até mesmo total de todos os bens e acessórios domésticos como ocorreu há pouco tempo no Sul do Brasil, para algumas famílias. E, não raro, há aqueles que se julgam infelizes por em alguns meses do ano não conseguirem guardar vultosas somas financeiras para aumentar o seu caixa inútil. Inútil, pois gastam à vida a guardar para na morte não poderem levar nada. A não ser, obviamente, as consequências que serão cobradas pelo mau uso dos bens confiados pelo Pai, na Terra. Há também aqueles que por não saberem aguardar com fé e paciência, complicam-se. Em fim, são tantos os casos em que nos sentimos vítimas dos acontecimentos. Tola visão!
Esquecemo-nos, primeiramente, de que somos seres imortais. Que todos os acontecimentos são ferramentas úteis para nos lapidar, bem como todas as possibilidades materiais que temos na presente vida, nada mais são do que ferramentas que a Providência Divina nos concede para utilizarmos visando o nosso aperfeiçoamento espiritual. Sendo pela Lei do Progresso, depois de superado nossos erros, os sacrifícios não mais voltarão. Esquecemos que o Pai não permite sequer uma injustiça.
Quantos perdem suas vidas, complicam-nas em vista da eternidade por se julgarem vítimas. E por esta razão entorpecem-se com seus whiskys e vinhos cotidianamente usados em seus lares.  Piorando ainda mais o ambiente espiritual de sua família, pois com a utilização da bebida alcoólica constante acaba por atrair para o seu ninho companhias espirituais muito parecidas ou totalmente iguais as existentes de qualquer bar e outros ambientes menos saudáveis.
Não é verdade que apenas uma vida nós temos. Mas saibamos fazer a nossa parte para bem aproveitá-la, inclusive, para que mais a frente com a quitação atual de alguns débitos possa nós nos encontrar em melhores condições.
Para não haver dúvidas de que tudo que consideramos infelicidade em nossas vidas é sempre uma benção das Leis Divinas. Convidamos fortemente a assistirem em formato de vídeo ou texto o exemplo para nossa reflexão. (Também disponível para download.)


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Muita Paz!
Igor Leopoldo
(A foto apresentada é de propriedade da LAGalaxy)
Prudência na Atualidade
 
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Aquietemo-nos! Relembram os Instrutores Espirituais.
 
A transição recomenda prudência.
 
A Pátria do Cruzeiro, com a responsabilidade de representar a fraternidade na Terra, está diante dos olhos do Mundo que aproveitando a ocasião dos jogos redescobre o Brasil.
 
Colocamo-nos, nesse momento, à disposição dos benfeitores, para pedir as bênçãos para nossa gente, para nossa terra, para nosso torrão Natal. E percebemos o cuidado dos Espíritos Nobres que representam os Pais da Pátria, para zelar pelo equilíbrio, pela prudência e pela ordem.
 
Os benfeitores nos recomendam prudência. Aquietarmos antes de acelerarmos; paciência, antes que a preocupação maior; oração, antes que o receio.
 
Os nossos Amigos Maiores pedem que nos habituemos nesses dias: amanhecer orando pela Pátria; durante o dia, mentalizar a paz na Pátria; ao adormecer, orar pelo equilibro da Pátria, porque o mundo espiritual nobre, certamente, cuidando de nós, cria as condições de defesa para que os acontecimentos ocorram com equilíbrio, para que a ordem não se deixe vencer pela desordem, para que a prudência nos conduza com equilíbrio à condução do processo das mudanças necessárias.
 
Os irmãos infelizes, acostumados à balburdia, à desordem no mundo espiritual inferior, querem aproveitar, também, no seu trabalho organizado, chamar atenção do mundo, para desmoralizar o grande Programa de Jesus para o Brasil.
 
Por isso, em nome deles, nós queremos pedir aos nossos companheiros o hábito da oração em favor da paz.
 
Teremos, certamente, preocupações graves que devem esperar de nós e receber das nossas orações o testemunho do equilíbrio, para que as forças do mal não encontrem espaço também em nós.
 
Os espíritas conhecedores desses acontecimentos, da ação dessas criaturas infelizes, nossos irmãos, devemos estar conscientes de que representamos elos da grande corrente da Bondade que protege o grande programa que o Cristo de Deus colocou nas mãos do povo Brasileiro.
 
Estejamos, pois, meus irmãos, atentos, não sejamos aqueles que multipliquem as más informações e notícias, mas asserenados, aquietados, nos liguemos aos benfeitores, nesse momento importante, para que possamos transmitir para o Mundo inteiro a nossa gente tão boa, a expectativa de um ambiente de paz e de um povo ordeiro e generoso, e sobretudo Cristão.
 
Orando juntos, estaremos ligando as forças vivas da bondade, que emana do coração do nosso mestre, o Cristo de Deus, estaremos oferecendo aos nossos dirigentes encarnados, aqueles homens e mulheres que têm a incumbência de zelar pelo equilíbrio e pela orientação política, econômica, social do Brasil, para que os acontecimentos, que possam ocorrer, não perturbem a generalidade da Nação, e para que o programa do Cristo se faça maior do que os transtornos, e para que, de um modo geral, todos nós contribuamos para a paz.
 
Mantenhamo-nos aquietados, confiantes, vigilantes e orando, entregando-nos às mãos santíssimas de Jesus de Nazaré.
 
O Anjo Ismael, aqui, na Federação Espírita Brasileira, organizou programa de trabalho intenso, com os espíritos que representam os dirigentes espirituais do Brasil, para estabelecer nos pontos estratégicos, em Brasília, nas demais cidades importantes do País, as defesas geradas, necessárias para a vigilância e para que a ordem não se perturbe.
 
Não tenhamos receios, confiemos atentos.
 
Os momentos políticos que vive o planeta não têm como não refletir no Brasil, e representando o foco do Mundo nesses dias é importante que estejamos aqui na nossa Casa, oferecendo o melhor ambiente vibratório de beleza espiritual, para que o Anjo Ismael possa cumprir, com o apoio dos Espíritos Nobres, o programa de Jesus.
 
Os momentos recomendam prudência, como dizíamos, e cuidado.
 
Oremos meus irmãos e mantenhamo-nos em paz.
 
Que Jesus abençoe a Pátria que amamos, que o Cristo de Deus ilumine as consciências das nossas autoridades, que os ambientes dos jogos sejam protegidos pelas forças da luz, e que a nossa certeza na condução dessas energias nobres faça de nós também instrumento da paz.
 
Que o Cristo de Deus nos abençoe, abençoe a Federação Espírita Brasileira, abençoe o nosso País, e nos inclua no grande programa dos trabalhadores do Bem.
 
 
Abraço-vos, fraternalmente,
José do Patrocínio.
 
(Degravação de psicofonia pelo médium João Pinto Rabelo, na reunião do Grupo de Assistência e Apoio aos Povos da África, na sede da FEB, no dia 10 de maio de 2014)
I
 
Quando eu voltar a ser doce criança,
Enchendo a casa de alvoroço e risos,
Colhendo rosas, cravos e narcisos,
A palmilhar na Terra o bom carreiro,
Hei de encontrar o Amor e a Esperança,
Entrelaçando irmãos no mundo inteiro.
 
II
 
Quando eu voltar ao orbe velho e amigo,
Negro abismo dos erros e das dores,
Palco de Lutas mil e mil temores,
Onde tanto sofri... mas amei tanto...
Hei de trazer, por Deus, junto comigo,
O bálsamo que enxuga todo o pranto,
Quando eu voltar ao orbe velho e amigo.
 
III
 
Quando eu voltar a ter matéria nova,
Moldável cera em santas mãos plasmada,
Eu cresci já palmilhando a estrada
Da Verdade e do Amor do Cristianismo.
Hei de então, jovem, são, nesta áurea prova,
Triunfante demonstrar que o Espiritismo
É a doutrina do Cristo que se renova.
 
IV
 
Quando eu voltar à terra tenebrosa
Em cujas trevas, audaz, firme mergulho,
Hei de ensinar que é ignorância e orgulho
Egoísmo, ódio, ciúme e crueldade.
Mostrarei que tem prova dolorosa
Quem abusa da Lei da Liberdade,
Quando eu voltar à Terra tenebrosa.
 
V
 
Quando eu voltar à escola de aflição,
Trarei no olhar a luz do Evangelho
E um novo mundo surgirá do velho,
Por que vivi nas asas da verdade.
Numa das mãos trago o Esperanto – a União,
Na outra o Espiritismo e a Caridade
E o Evangelho a cantar no coração.
 
 
(Castro Alves e o Espiritismo, Altamirando Carneiro, São Paulo: FEESP, 1993. Cap. 16).