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terça-feira, 10 de junho de 2014

Junho de 2014

Dr. Bezerra de Menezes 

Revista Espírita Dr. Bezerra de Menezes


Nosso objetivo é a divulgação e geração de debates sobre a Doutrina Espírita.

 

 

 

 

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Revista Espírita Dr. Bezerra de Menezes

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As matérias postadas e inseridas mensalmente na revista serão resultado das colaborações de leitores que desejarem contribuir, bem como de matérias resultantes de trabalho interno. Aos que desejarem participar deste movimento de divulgação, solicitamos o envio de suas colaborações para:  rebezerrademenezes@gmail.com

 

 

 
 

No intuito de favorecer condições para impressão e download de matérias, bem como oferecer mais uma ferramenta de tradução. Convidamos a todos conhecerem nosso novo modelo de postagem de matérias. Confiram em boa leitura!

 

 

 

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Centro Espírita Divino Mestre
Jaraguá do Sul\SC

O Divórcio segundo a Visão Espírita


Portal do Espírito

Promovida pelo IRC-Espiritismo
www.irc-espiritismo.org.br
em conjunto com a Escola Espírita Cristã Maria de Nazaré
e Grupo Rita de Cássia de Estudos Espíritas
e-mail:
eecmnrio@unisys.com.br

Rio de Janeiro\RJ

 

Oração Inicial

 

Amigo Jesus, Irmão Maior e companheiro de todas as horas. Rogamos que a tua luz possa envolver a todos nossos corações, nestes momentos de estudo e reflexão...

 

Muitas duvidas Mestre, nos vem, neste instante, relacionados à família, casamento, e uma busca da felicidade. Rogamos, assim, que possamos aproveitar estes momentos que passaremos juntos, e buscar o esclarecimento que esta doutrina de luz nos oferece.

 

Que os amigos espirituais possa iluminar, de maneira especial, nossa irmã Regina, que fará o tema da noite, e que possamos iniciar o estudo, dando Graças a Deus por este instante. Que assim seja!

 
 

O tema de hoje, "A Visão Espírita do Divórcio" foi tratada por Kardec,em "O Evangelho Segundo o Espiritismo".

 

Diz ele: "O divórcio é Lei humana que tem por objetivo separar legalmente o que já, de fato, está separado." Desta forma entendemos que a Doutrina Espírita não é contrária ao divórcio mas também entendemos que em momento algum estimula a esta prática. Entende a Doutrina Espírita que o casamento, a união entre dois seres é a oportunidade abençoada de desenvolvermos laços de afeto. Nem sempre as uniões, na Terra, buscam este objetivo, nem sempre se fazem nas bases de sentimentos, dificultando o relacionamento em bases conjugais.

 
 

Perguntas/Respostas:

Como encarar o princípio "Não separeis o que Deus Uniu" nos colocado pelo próprio Jesus e utilizado durante tanto tempo para significar a bênção religiosa a um matrimônio? O Espiritismo adota esse princípio em algum momento para afirmar alguma união seja duradoura ou não, abençoando-a ou não? Como encara essa afirmação de Jesus?

 

O próprio Kardec no cap. XII de "O Evangelho Segundo o Espiritismo", tratou desta afirmativa. No próprio diálogo narrado por Matheus, Jesus se reporta à dureza do vosso coração, como causa da separação entre marido e mulher. Deus une pelo amor. Quando existe o amor e a afeição não existe a separação. O Espiritismo é uma Doutrina de liberdade e responsabilidade, cada um de nós é livre para tomar as decisões que nos competem. No entanto, recolhemos em forma de bênçãos ou aflições o resultado de nossas próprias atitudes.

Dentro da questão do divórcio e das relações afetivas, gostamos de citar Emmanuel, um profundo conhecedor da alma humana, quando nos diz que "a Sabedoria Divina jamais institui princípios de violência, e o Espírito com quanto em muitas situações agrave os próprios débitos, dispõe da faculdade de interromper, recusar, modificar, discutir ou adiar, transitoriamente, o desempenho dos compromissos que abraça.”.

 
 

Será que o divórcio pode ser parte do aprendizado que temos que viver, ou será que é uma "desistência" nos compromissos que assumimos perante a espiritualidade?

 

Acreditamos que a maioria dos divórcios esteja na conta das desistências ou fugas que realizamos ao longo da nossa vida. A responsabilidade de cada um de nós é que muda em relação às situações que se apresentam. Muitas vezes os casamentos são desfeitos em concordância dos parceiros, digamos "Desistência a dois?", que não causa grandes perdas. Em outras situações, um dos parceiros pode se sentir bastante lesado nos seus sentimentos. Cada caso é diferente e, portanto, as responsabilidades também.

 
 

O divórcio, muitas vezes, não é tão suave como descrito: "separar o que já é separado", mas acompanhado de muita carga de ódio, mágoa, ressentimento e dor. Seria em relação a esses casos que o espírito Emmanuel certa feita nos falou sobre "não arrebentar os nós que podemos desatar"? Como encarar esse princípio no caso de um divórcio que se aproxima?

 

É perfeita a fala do nosso querido Emmanuel, conquanto nem sempre sabemos agir no sentido de desatar e não romper. Acredito que este é um dos grandes aprendizados que precisamos realizar, agora que, racionalmente, entendemos o valor das ações pacificadoras nas nossas vidas. Veja bem que eu disse, racionalmente, viver isto é colocar este entendimento no sentimento. Em relação às separações, Emmanuel nos fala que o melhor é que não sejamos nós aqueles que a busquemos, mas quando nosso parceiro quiser partir que nós o libertemos.

     O significado desta libertação é o trabalho interno de nossas almas no sentido de não acolhermos mágoas, ressentimentos, ódios. É um exercício que precisamos começar a realizar.

 
 

Serão os filhos motivo para se manter uma união em que não existe amor?
O espírita deveria continuar com o cônjuge pelo bem dos filhos, mesmo que não o ame mais?

O espírita deveria continuar com o cônjuge pelo bem dos filhos, mesmo que não o ame mais?

 

De que amor estamos falando? Que tipo de amor temos buscado? Estamos falando de amor, ou romance eterno, ou sentimento de plenitude constante? Entendemos que a separação deve acontecer no momento em que o convívio entre os dois cônjuges esgotou todas as possibilidades e pode levar a um mal maior, neste caso é preferível a separação. Os filhos são sempre um motivo para se tentar, com boa vontade, resolver as situações delicadas que se apresentam dentro de um casamento de forma a dar-lhes segurança para seu desenvolvimento.

     Em "O Evangelho Segundo o Espiritismo" encontramos os seguintes dizeres: "Quis Deus que os seres se unissem não só pelos laços da carne, mas também pelos da alma, afim de que a afeição mútua dos esposos se lhes transmitissem aos filhos, e que fossem dois, e não um somente, a amá-los, a cuidar deles e a fazê-los progredir.".

 
 

Os casamentos realmente duradouros, como você descreveu como "laços de afeto", se perpetuam no mundo dos espíritos?

Permanecemos "casados" depois que desencarnamos?

 

Os laços de afeto jamais se rompem. Quando amamos, permanecemos unidos, aonde quer que estejamos. Não sei o que você quer dizer com este casado depois de desencarnado, continuamos juntos, buscando sempre realizar este sentimento.

 
 

 Quanto ao princípio não separar o que Deus juntou, como podemos ver o amor neste principio?

 

Eu entendo que o que Deus juntou, juntou com amor, porque o amor é a essência do Universo. No momento em que aprendermos a amar INCONDICIONALMENTE, o que significa dizer não às nossas próprias necessidades, não haverá mais separação para nós.

 
 

Como que um espírito que ama muito o outro reage vendo-o se relacionar com outra pessoa, numa vida em que só um deles retornou ao corpo carnal? Reside aí - nesse ciúme - uma causa de obsessão que estimula o divórcio?

 

Sabemos que em nossas vidas sofremos a influência espiritual de companheiros de outras encarnações. Esta influência pode ser uma grande ajuda ou, também, um processo obsessivo que pode levar à separação de um casal. Tudo depende das relações entre os espíritos envolvidos no mesmo relacionamento.

 
 

Muitos dizem que nos programamos os casamentos ainda na espiritualidade, como entender o número crescente de divórcios?

 

Realmente muitos, ou a maioria dos casamentos, é programada ou acertada no plano Espiritual, no entanto nos diz também Emmanuel que a maioria dos casamentos, aqui na Terra, visa reajustes, ou seja, são casamentos provacionais e certamente o relacionamento não será dos mais fáceis. Enquanto desencarnados podemos perceber com muita clareza a extensão de nossos débitos e aceitamos nos reunir para diminuir ou saldar estes mesmos débitos. Uma vez encarnados, com a benção do esquecimento dos desajustes passados, nos deixamos envolver, mais uma vez, pelos prazeres que o mundo nos oferece e voltamos quase sempre a falir nos compromissos assumidos.

O número crescente de divórcios deve-se a um entendimento equivocado de felicidade e objetivos principais de estarmos vivos.

 
 

Será que a maioria dos divórcios que acontecem atualmente poderíamos dizer que na espiritualidade foram não programados e sim ocorrem devido a diversos fatores como, por exemplo, o livre arbítrio do espírito encarnado?

 

Sem dúvida. Nunca li em lugar algum que houvesse uma programação visando a uma desvinculação afetiva.

 
 

Uma vez que as pessoas devem estar unidas por sentimentos, e que toda a hipocrisia será posta à vista depois da morte, porque aguentar um casamento infeliz?

 

Na realidade não temos que aguentar um casamento infeliz. O que realmente precisamos é tentar transformar esta infelicidade. Tudo nos é lícito, mas nem tudo nos convêm. Quando "aguentamos" um casamento infeliz, na maioria das vezes não estamos construindo uma relação saudável. O que buscamos não é "aguentar" é transformar, buscar soluções, buscar observar a vida sob outro ponto de vista, estendendo as nossas percepções para além de nosso mundo acanhado.

 
 

Como a amiga veria o caso de longos relacionamentos rompidos antes do casamento? As "consequências" pela separação podem ser comparadas as do divórcio, espiritualmente falando?

 

A Doutrina Espírita entende casamento como união entre dois seres. Desde que duas pessoas estejam unidas, realizando uma comunhão sexual, mesmo que não tenham firmado nenhum compromisso formal perante a sociedade, estão casadas. Desta forma estes "longos relacionamentos rompidos" são entendidos como divórcio com consequências para ambos ou um dos parceiros.

 
 

Considerações Finais da Palestrante:

 

Agradeço a todos a oportunidade de estar aqui, expondo o meu entendimento sobre a Doutrina Espírita. Gostaria, de deixar a todos vocês uma mensagem de muita Fé, Esperança e de muito Amor. O momento que passamos é da maior importância para todos nós, e diante dos esclarecimentos que a Doutrina Espírita nos trás colocando luz nos ensinos do nosso Mestre Jesus, é o momento certo para que nos esforcemos buscando entender a vida, o mundo, as relações, e nós mesmos sob um novo prisma, que Jesus nos abençoe, nos ajude e nos sustente.

 
 
 

Autor: André Luiz
Psicografia de Waldo Vieira. Do livro: Sol nas Almas

 

Divórcio, edificação adiada, resto a pagar no balanço do espírito devedor. Isso geralmente porque um dos cônjuges, sócio na firma do casamento, veio a esquecer que os direitos na instituição doméstica somam deveres iguais.

 
 

Posição de J. Herculano Pires

 

 

"Entre os interesses que podem influir na determinação do casamento figuram também a vaidade e a atração sexual, ambos elementos estranhos ao amor e por isso mesmo de natureza efêmera. Em casos dessa natureza, como em vários outros, a separação se torna inevitável e o divórcio aparece então como a lei civil que serve de remédio à separação dos casais, permitindo aos pares frustrados a reconstrução do lar em bases legítimas com outros cônjuges. (...) Mas quando o lar se formou com base no amor as decepções que podem surgir têm o remédio no próprio amor. Quem ama sabe tolerar e perdoar. As dificuldades serão superadas dia a dia pelo cultivo do amor. Basta que cada cônjuge se lembre de que as frustrações são recíprocas. O mesmo acontece com o artista na realização de sua obra. O ideal está sempre acima do real. Mas o verdadeiro artista sabe disso e procura superar a sua frustração pelo esforço constante de aperfeiçoamento. O cultivo do amor é como o cultivo da arte. E quem romper um casamento de amor, por simples intolerância, não encontrará mais remédio para a sua solidão." ("Na Era do Espírito", cap. 11.)

 
 
 

O DIVÓRCIO NA VISÃO DO ESPIRITISMO
Nas pegadas de um anjo
 Jerônimo Mendonça

 

O casamento é um compromisso de muita responsabilidade, mas infelizmente o homem tem confundido sua encarnação com se fosse uma excursão para piquenique qualquer, vendo-o como um banquete dos sentidos. Daí, o panorama melancólico que tem invadido muitos lares.

 

Tanto o homem como a mulher, deveriam conscientizar-se de que a Terra ainda não realiza casamento de anjos. O ser humano é cheio de imperfeições, é um misto de sombra e luz do ponto de vista espiritual, que na convivência conjugal, deixa cair a máscara, mostrando-se tal qual o é.

 

Para que o casamento consiga sobreviver às dificuldades naturais da marcha, há necessidade de atração espiritual e de existência de laços de afeto entre ambos, tornando-os verdadeiramente unidos por Deus, submissos à Sua Lei.

 

A união fruto do interesse, muito própria da sociedade insincera e alicerçada em poderes aquisitivos, baseada na conveniência social, na beleza física, na fortuna, ou unicamente no sexo, está fadada ao insucesso.

 

Antes de chegar ao porto do destino, os interessados na vida a dois deveriam passar por duas estações importantíssimas, a do namoro e a do noivado, fases em que o relacionamento entre ambos se aprofunda, dando ensejo a que se conheçam melhor.

 

Quando a realidade do lar se tornar diferente daquela do período do namoro, ou do noivado, devem entrar em jogo por parte de um dos cônjuges, os valores espirituais da fé, da paciência, o espírito de renúncia e abnegação e uma grande coragem, para que o casamento doente se possa recuperar e a família permanecer a salvo do naufrágio total.

 

Acima dos direitos individuais estão os direitos familiares, principalmente quando envolvem filhos, as maiores vítimas, cuja educação necessita imperiosamente da assistência e da presença atuante de ambos os cônjuges.

 

O casal que busca o recurso da separação nada mais faz que adiar o resgate de um débito, agravando os esforços do pagamento, pelas suas noções de irresponsabilidade.

 

Deixou-nos o Codificador, com o bom senso que lhe é peculiar, um capítulo especial sobre o divórcio no Evangelho Segundo o Espiritismo, onde afirma ser ele nada mais que uma medida humana, que objetiva separar aquilo que espiritualmente já estava separado. O espírita esclarecido, homem ou mulher, deve aprender a renunciar, a benefício de sua paz e do seu reajuste, pois sabe que não existem na Terra uniões legalizadas ou não, que não tenham vínculos graves no princípio da responsabilidade assumida em comum.

 

Sabe que se fugir hoje ao resgate, voltará amanhã, na companhia daquele ou daquela de quem procura agora afastar-se.

 

O divórcio jamais deve ser facilitado ou estimulado. Todos os esforços e sacrifícios possíveis devem ser empregados entre os cônjuges para que ele não se concretize, a não ser que o relacionamento se torne impraticável, chegando mesmo, ao perigo do crime ou do suicídio.

 

Nestes casos ele funcionará como medida lamentável, afastando males maiores, semelhantes à amputação que evita a morte, mas que sempre será uma quitação adiada, diante da Lei de Causa e Efeito e que terá um dia que ressarcir.

 

A separação constitui atitude que nunca deve ser assumida antes de profunda análise e demorada meditação que levem à plena consciência das responsabilidades envolvidas.

 

Mas se apesar de todas as tentativas e sacrifícios possíveis de preservar o lar desta hecatombe infeliz, um dos cônjuges exigindo sua liberdade, recusar-se a conviver com o outro, lesando-o nos seus interesses mais profundos, contrairá pesados débitos das leis divinas. E se, por desequilíbrio oriundo da solidão, o cônjuge abandonado vier a tomar caminhos mais infelizes ainda, todas as duplicatas serão contabilizadas no fórum da consciência do cônjuge irresponsável.

 

A criatura humana precisa tomar muito cuidado com as chamadas “lesões afetivas”, pois ninguém tem o direito de brincar com os sentimentos de ninguém. Precisa amadurecer preparar-se para o amor e se educar, para ser feliz. Toda atitude de leviandade, mormente no campo sentimental, é uma dívida dolorosa que o homem ou a mulher vem a contrair.

 

O Espiritismo não é doutrina do não e sim da responsabilidade. Viver é escolher, é optar, é decidir. Somos livres para escolher, mas responderemos por essa escolha. Na lei divina, a semeadura é voluntária; mas a colheita é sempre obrigatória.

 

Bem-aventurado, pois, todo aquele que, apesar dos entraves e das lágrimas do caminho sustentar nos ombros, ainda mesmo desconjuntados e doloridos, a bendita carga das próprias obrigações.

 
 
 

 

 

Oração Final

 

Mestre Jesus, agradecemos imensamente por esta oportunidade de aprendizado e consolo para muitos que sofrem com o divórcio. Peço por todos aqueles que se encontram desesperados, sem rumo porque acabaram depositando no parceiro todas suas esperanças, e as viram desmoronar. Peço ainda pelos filhos dessas uniões desfeitas para que o senhor os ilumine, para que tenham maturidade suficiente para superar as dores que terão que enfrentar por conta do livre arbítrio de seus pais. Agradeço muito pelos ensinamentos recebidos. Que o mestre nos ilumine, agora e sempre. Assim Seja!

 

 

Consulta Complementar

 

Centro Espírita Meimei\Londrina

Filhos e Família – Raul Teixeira

 

 

 

 

Material Disponível para Download em:

Formato PowerPointFormato Word - Formato AVI 

 

 

 

 

 

As terapêuticas baseadas na energia e o Espiritismo

   

 

Homeopatia – Richard Simoneti

   

1 – A Homeopatia é uma terapia espírita?

 

Não, até porque é anterior ao Espiritismo. Seus princípios foram estabelecidos por Samuel Hahnemann no final do século 18. Sua obra fundamental, Órganon da Arte de Curar, foi publicada em 1810, quarenta e sete anos antes da publicação de O Livro dos Espíritos.

   

2 – Por que, então, há tantos médicos homeopatas espíritas e no receituário mediúnico os Espíritos dão preferência à homeopatia?

 

Ocorre que há certa identidade de conceitos. Hahnemann proclamava que as enfermidades decorrem de problemas com a força vital dos pacientes. O Espiritismo confirma a existência de correntes magnéticas que circulam em nosso organismo, cujos desajustes afetam o perispírito, com reflexos no corpo físico, originando variadas enfermidades.

 

3 – Qual seria a ação da homeopatia?

 

Numa manifestação publicada na Revista Espírita, em outubro de 1863, Santo Agostinho refere-se à homeopatia como matéria espiritualizada. Na homeopatia temos a alma do medicamento ou, mais exatamente, seu componente energético, liberado a partir do processo de dinamização da substância utilizada. Em tal condição, ela atua diretamente sobre o desajuste perispiritual, com reflexos salutares na economia física.

 

4 – Algo semelhante à ação do passe magnético?

 

Exatamente. Na homeopatia temos o magnetismo liberado da substância dinamizada. No passe temos o magnetismo fornecido pelo passista e pelos Espíritos que o assistem.

 

5 – É possível fazer uso de ambos?

 

É uma associação muito produtiva, geralmente recomendada por médicos desencarnados que fazem o receituário mediúnico nos Centros Espíritas.

 

6 – Eliminando os problemas perispirituais, essa associação produz a cura definitiva?

 

Não é tão simples. Embora seu alcance maior, tanto a homeopatia quanto o passe magnético ainda representam um tratamento de superfície, que atinge efeitos. É preciso eliminar as causas geradoras de nossos males. Estas residem em nosso íntimo, em nossa maneira de ver o Mundo e de viver.

 

7 – Hahnemann também pensava assim?

 

Sim. Os princípios da Homeopatia definem que a saúde subordina-se à harmonia física, emocional e mental do indivíduo.

 

8 – Kardec teve algum contato com Hahnemann?

 

Hahnemann viveu seus últimos anos na França, onde foi sepultado, em 1843, aos 88 anos. Não conheço nenhuma referência sobre essa possibilidade. O que sabemos é que o grande médico foi um dos mentores espirituais da codificação. Em Obras Póstumas há duas consultas que Kardec lhe fez sobre questões doutrinárias. Em O Evangelho segundo o Espiritismo há belíssima mensagem de sua autoria, abordando o problema do temperamento, segundo ele subordinado muito mais às tendências do Espírito do que às características do corpo.

 
 

Esclarecimentos Necessários: Esse é um trabalho lançado pela Madras Editora e que em sua primeira edição encontrava-se a venda, tanto no Brasil quanto em Portugal. Enciclopédia de Medicina Natural. Material parcialmente publicado no iniciar das atividades do Blog União Fraterna Bezerra de Menezes.

 

Sendo, novamente, reforçada a questão de as pesquisas sobre a Homeopatia só obtiveram condições de serem publicadas, graças ao trabalho do Dr. Lauro de Oliveira S. Thiago.

 

Aos que desejarem, além dos sebos há condições ainda de ser encontrado este trabalho em algumas livrarias virtuais: opção 1; opção 2; opção 3.

 
 

Homeopatia

 

A Homeopatia é uma doutrina médica criada por Samuel Hahnemann (Cristiano Frederico Samuel Hahnemann), médico alemão, nascido na cidade de Meissen, na Saxônia.

 

Toda a doutrina homeopática está consubstanciada no Organon da Arte de Curar, livro que Hahnemann inicialmente publicou com o nome de Organon da Medicina Racional, em 1810. Essa obra fundamental da Homeopatia consta de 291 parágrafos, dos quais vamos citar apenas o primeiro, em homenagem ao genial alemão. Nele, Hahnemann, inicialmente, mostra o conceito superior que ele fazia da missão do médico.

 

Samuel Hahnemann

 

Organon da Arte de Curar

 

“§1. A mais alta e única vocação do médico é reestabelecer a saúde no homem enfermo, que é o que se chama curar.”

 

“Não é, porém (com o que tantos médicos ambiciosamente até hoje gastaram suas forças e seu tempo), forjar idéias e hipóteses vazias sobre a essência íntima do processo vital e as origens da doença no interior do organismo para os chamados sistemas ou inúmeras tentativas de explicação a respeito dos fenômenos mórbidos e sua causa imediata, sempre oculta a nós, envolvidos em palavras inconcebíveis e num bombástico modo abstrato de expressões de aparência muito erudita, a fim de impressionar os ignorantes, enquanto os doentes suspiram, em vão, por socorro. Basta desses sábios devaneios (chamada medicina teógica e para os quais temos até cátedras próprias); está na hora de, de uma vez por todas, os que se chamam médicos cessarem de enganar os pobres seres humanos com palavras destituídas de conteúdo e começarem, finalmente, a agir, isto é, a ajudar e curar realmente.”

 

(similia similibus curantur — os semelhantes são curados pelos semelhantes)

 

Hahnemann, Organon da Arte de Curar.

 
 

A história da Homeopatia

 

 

Durante os primeiros tempos da sua descoberta, teve a Homeopatia por único advogado seu próprio descobridor. Tal foi o que aconteceu até o ano de 1812, em que Hahnemann se transferiu para Leipzig, solicitou e obteve permissão para lecionar livremente, fazendo conferências, na Universidade daquela capital. Rodeou-se então de um grupo de discípulos, que aprenderam a Homeopatia de seus lábios, assistiram-no em suas experiências com os medicamentos e fizeram propaganda da nova doutrina por toda parte da Alemanha. Aí se fundaram então as primeiras revistas médicas homeopáticas e as primeiras sociedades de médicos homeopatas.

 

Entre os nomes desses primeiros batalhadores pelo novo sistema de medicina, figuram os bem conhecidos de Stapf, Gross, Hartmann e Müller. Da Alemanha havia logo a nova doutrina passado para a Áustria — Hungria, mas, por influência e perseguição dos médicos oficiais, fora a prática da Homeopatia proibida por decreto de 1819. Só mais tarde, em 1837, graças aos esforços do Dr. Fleichmann, que, em uma epidemia de cólera-morbo ocorrida em Viena, demonstrou por estatísticas a superioridade do tratamento homeopático, aliás feito sob a fiscalização de dois médicos alopatas, em hospital, médicos homeopatas se multiplicaram e fundaram revistas. Aí, foi o decreto revogado. Desde então, como na Alemanha, os médicos homeopatas se multiplicaram, fundaram revistas, sociedades e hospitais homeopáticos. Entre os nomes desses pioneiros das idéias médicas no império austro-húngaro, figuram os bem célebres de Mayrhofer, Wurmb, Kafka, Caspar e Zlatarowich. Foi da Áustria que a Itália recebeu a Homeopatia em 1821 e, em 1829, fundava-se a primeira revista homeopática italiana, tendo- se, daí em diante, espalhado por várias províncias da península; por conversões de médicos alopatas às novas idéias.

 

As novas doutrinas tomaram, então, da Itália o rumo da França e da Inglaterra. O Dr. Guidi, de Lyon, de volta de uma viagem à Itália, onde fora curado por um colega homeopata, fez-se, por sua vez, homeopata e converteu ao novo sistema o Dr. Petroz, de Paris. Isso foi em 1830 e essas duas conversões acarretaram outras.

 

Nilo Cairo — Guia de Medicina Homeopática — Atualizada pelo Dr. A Brickmann — pp. 38 e 39.

 
 

A verdadeira história de Hahnemann

 

A Homeopatia é uma doutrina médica, criada por Cristiano Frederico Samuel Hahnemann, cuja obra fundamental é o Organon da Medicina Racional, publicada em 1ª edição, em 1810, na Alemanha. Hahnemann, um genial alemão, que nasceu na cidade de Meissen, na Saxônia, em 11 de abril de 1755, tinha amor à verdade e ao bem do homem enfermo. Freqüentou a Universidade de Leipzig, mas, aconselhado por um professor que lhe tinha muito apreço, mudou-se para a Universidade de Viena, onde praticou no Hospital de Misericórdia. Finalmente, defendeu sua tese de doutoramento na Universidade de Erlangen, onde realmente se formou. Hahnemann era dotado de elevada cultura científica e literária. Tinha profundos conhecimentos de Ciências Físicas e Naturais, sendo verdadeiramente sábio em Química e Mineralogia, com muitas obras publicadas, todas com grande aceitação no seu tempo. Era, por isso, consultado por investigadores de todo o mundo, inclusive pelo nosso patriarca José Bonifácio de Andrada e Silva,que também era mineralogista e se correspondia com Hahnemann. Conhecia também várias línguas, versando perfeitamente o alemão, o francês, o italiano e o espanhol, o sírio e o árabe; e conhecia ainda o latim, o grego e o hebraico. Ao formar-se em Medicina, conhecia já toda a tradição médica, desde Hipócrates e era um pensador obstinado, sempre em busca da verdade em Medicina, aliando a isso qualidades de invulgar experimentador. Era, assim, dotado a um tempo de gênio intuitivo e de espírito prático, com grande capacidade de análise crítica e de juízo objetivo.

 

“Nessas condições — afirma o autor do citado livro — , não podia acomodar-se às presunções da Medicina de sua época — fim do século XVIII e metade do século XIX —, cheia de incertezas, lacunas e impropriedades, em cuja prática abundavam as medicações sintomáticas, os drásticos, eméticos, diuréticos, analgésicos, antitérmicos, sedativos, hipnóticos, e prevaleciam as aplicações tópicas, os rubefacientes, os vesicatórios, o sedal, a moxa, as pontas de fogo, as sangrias e tantos outros instrumentos de tortura; antes nocivos que úteis. Insurgiu-se contra o que considerava uma ciência enganosa e uma arte perigosa, uma medicina que vivia ao sabor das discussões acadêmicas, esquecida da sua mais alta missão, que é curar o homem enfermo.” Estava, como se vê por esses dados, em completo desacordo com a Medicina do seu tempo. Por isso, em certo dia, tomou uma resolução que surpreendeu a todos que o conheciam: quando já tinha conquistado o mais alto conceito dentro de sua classe, vivendo existência farta e tranqüila, anunciou a seus clientes a decisão de abandonar a profissão médica, “dedicando-se à tradução de obras científicas”. Passou, assim, da glória à quase obscuridade, caindo na pobreza, tendo trocado o conforto pelas privações; “mas sentia- se feliz com a sua consciência e com o seu caráter”. Tinha agora mais tempo para pensar e melhor refletir. Foi assim que lhe surgiram as primeiras idéias que, mais tarde desenvolvidas, permitiram a corporificação da sua doutrina.

 

Dessas idéias, ele fez uma primeira exposição, em 1796, na “Revista Médica” de seu colega e amigo Hufeland. Foi o “Ensaio 34 sobre um novo princípio para descobrir as virtudes curativas das substâncias medicinais, seguido de alguns comentários sobre os princípios admitidos até nossos dias”. Finalmente, consubstanciou integralmente sua doutrina na obra Organon da Medicina Racional, publicada em 1810, cujo título foi mudado nas posteriores edições para Organon da Arte de Curar.

 

Valemo-nos em grande parte de um livro, Homeopatia e Espiritismo, de autoria do Dr. Lauro de Oliveira São Thiago. É um livro que esclarece bem o assunto de que desejamos tratar e, por isso, reproduzimos os conceitos expostos nesse livro e, algumas vezes, transcritos literalmente trechos que fazem parte dele, citada a fonte: Homeopatia e Espiritismo, 4ª edição, 1972. Departamento Editorial da Federação Espírita Brasileira. Rua Souza Valente, 17. São Cristóvão — Rio de Janeiro — RJ.

 
 

Os continuadores da Homeopatia

 

França

 

Na França, encontramos a Homeopatia extremamente bem instalada. Abaixo relacionamos alguns dos célebres homeopatas que contribuíram para o desenvolvimento da Homeopatia. Doutores Amador Tessier, Fredant, Ozoriam, Jousset, Leon Simon, Imbert, Goubeyre, Gallavardin — em épocas mais contemporâneas, encontra-se o Dr. Vannier — responsável por grandes desenvolvimentos da Homeopatia francesa.

 

Inglaterra

 

Dr. Quin, introdutor da Homeopatia, 1884 — Primeira Sociedade Médica Homeopática. Doutores Drisdale, Black Russel. Em épocas mais contemporâneas, encontra-se os Doutores Kidd, Yeldham, Dudgeon, Chapman, Pope, Dycebrown, Sharp, Richard Hughes, Ruddock, Shuldham, Bales, Burnett e Clarke. Várias revistas médicas e hospitais foram aí fundados e conservados até os dias de hoje.

 

Índia

 

Dr. Mahendra Salsircar.

 

Canadá

 

Dr. Lancaster.

 

Colônia do Cabo e Antilhas

 

Doutores Kitchen, Navarro e Reinke.

 

Espanha

 

Doutores Pinciano Hurtado e Quercel.

 

Rússia

 

Doutores Bigel, Bofanno, Brasol, Villares, Dahh, Hermann, Dittman e Brzwïech. Há várias sociedades homeopáticas, bem como se observa um hospital homeopático, em Petrogrado.

 

Obs.: Na Rússia, a Homeopatia existe ao lado da medicina oficial. Em Moscou, há cinco dispensários homeopáticos e outros em Leningrado.

 

Estados Unidos

 

Encontramos, nos Estados Unidos, 12 faculdades de Medicina Homeopática. Há também 270 hospitais, hospícios, policlínicas, dispensários, associações médicas estaduais e nacionais, homeopatas.

 

É também possível encontrar:

• 30 revistas homeopáticas;

• Lançamento anual de 20 livros sobre o assunto;

• Aproximadamente 10.000 médicos homeopatas;

• O primeiro médico — Dr. Gram — 1833 — Filadélfia;

• Médicos universalmente consagrados: Ludlam, Ladam, Lippe, Farington, Guernsey, Hempel, Allen, Ranf, Helmouth, Arndt, Bartlett, Boericke, Deivey, Douglass, Eddonds, Gatchell, Hale, Jones, Kent, Lilienthal, Mitchell, Nash, Norton, entre outros.

 

A Homeopatia no Brasil

 

De toda a América Latina, é no Brasil que a Homeopatia mais tem se desenvolvido. É conhecida nas grandes capitais e cidades de médio porte, parcialmente conhecida nas cidades pequenas e desconhecida nas regiões interioranas, onde as pessoas já se acostumaram a tratar-se por ervas, e até por simpatias. Existem, também, não médicos homeopatas, mas formulários, boticas milagrosas conhecidas por toda parte, à beira das mais ásperas estradas dos nossos sertões. Só em 1840, começou a propaganda sistemática da Homeopatia em nosso país com o Dr. Bento Mure, médico francês, recém- chegado da Europa no Rio de Janeiro.

 

Os convertidos: Dr. Souto do Amaral — RJ; Tomas da Silveira — SC; Vicente Lisboa — RJ; José Gama e Castro, entre outros.

 

Todos enfrentaram polêmicas com seus colegas alopatas, havendo perseguição ferrenha e sistemática da medicina oficial. Mas toda essa perseguição não foi suficiente para impedir que, em 1843, se fundasse o Instituto Hahnemanniano do Brasil, intitulado: Instituto Homeopático do Brasil, em 10 de maio de 1884.

 

Primeiros médicos no Rio de Janeiro: além dos já citados, Francisco Alves de Moura, Duque Estrada, Azevedo Coutinho, Rabelo, Pereira Rego, Noronha, Fértal, Bento Martins, Cockrane, Ildefonso Gomes, Maximiliano de Lemos, Costa Ackermann, Guedes, Monteiro, Chidloé, Soares Meirelles, avô do Dr. Alberto Soares Meirelles, que foi, como o seu avô, dedicadíssimo à Homeopatia, tendo sido, até o seu falecimento, Presidente do Instituto e Diretor do Hospital Hahnemanniano.

 

Fundação da primeira escola homeopática: Projeto — Vicente Martins, em 1845, certificados reconhecidos pelo governo imperial em 1847. Diretor: Dr. Duarte Moreira; Professores: doutores José Vitoriano, Soares de Souza, Luciano Pereira, Vicente Martins, Chidloé, Alves de Moura e outros.

 

Primeiros diplomas em 02 de julho de 1847.

 

O maior propagandista desta época foi o Dr. Vicente Martins, seguido por Mello Moraes; e, em 1848, em Pernambuco, Dr. Sabino e, na Bahia, Doutores Mesquita, Rohan, Jernested, Ezequiel Neves e outros. Em 1847, no norte do Brasil: Doutores Antônio Rego e José Maria Barreto, no Maranhão. No Ceará, Jernested e Porte; no Pará Arnaud.

 

Conversão importante foi a realizada pelo médico Dr. Jacinto Rodrigo Pereira Reis, até então alopata, que passou para as fileiras do bom combate da Homeopatia. Nesta época, o Dr. Vicente Martins, campeão e propagandista da Ciência Homeopática no Brasil, deixa o país exausto de intermináveis perseguições que os seus colegas alopatas lhe faziam; retornou ao Brasil no ano de 1854, para falecer em solo brasileiro.

 

Enfermarias homeopáticas nos hospitais do Rio de Janeiro

1858 — Hospital da Venerável Ordem Terceira da Penitência

1859 — Hospital da Beneficência Portuguesa

1873 — Hospital da Ordem Terceira do Carmo

1883 — Hospital da Santa Casa de Misericórdia

1902 — Hospital Central do Exército

1909 — Hospital Central da Marinha

 

Diversas revistas foram fundadas, porém devido à crise mundial naquela época, foram parando de ser editadas. Atualmente existem, principalmente, três importantes revistas homeopáticas:

 

Homeopatia Brasileira, órgão do Instituto Hahnemanniano do Brasil, no Rio de Janeiro; Revista da Associação Paulista de Homeopatia, em São Paulo; e Revista da Sociedade de Homeopatia — Dr. David Castro, no Rio Grande do Sul.

 

Esclarecimentos necessários — A primeira dessas revistas, do Instituto Hahnemanniano, no Rio de Janeiro, substitui Anais de Medicina Homeopática, surgida em julho de 1882, como órgão do Instituto Hahnemanniano do Brasil, sob a gestão do Conselheiro Dr. Saturnino Soares de Meirelles, fundador também do Instituto, em 1859. Em 1937, mudou de nome, passando a chamar- se Revista de Homeopatia. Volta a chamar-se algum tempo após, Anais de Medicina Homeopática, conservando esse nome até 1974, quando volta a chamar-se novamente Revista de Homeopatia.

 

Em 1991, torna-se Revista Brasileira de Homeopatia e, finalmente, em 1994, Homeopatia Brasileira, nome que conserva atualmente, sob a direção da Dra. Ana Teresa Dreux Mariani, atual Presidente do Instituto Hahnemanniano, Chefe do Departamento de Estudos Homeopáticos, Professora Adjunta de Clínica Homeopática e Livre-Docente de Clínica Homeopática da UNI-Rio.

 

Em 1912, fundou-se, no Rio de Janeiro, a Faculdade Hahnemanniana. Ensino da Homeopatia, oficialmente reconhecido pelo Governo Federal e também o Hospital Hahnemanniano, à Rua Frei Caneca, 94 — RJ.

 

Finalmente, durante os últimos 30 anos de Homeopatia no Brasil, graças às aquisições científicas modernas que confirmam os princípios da Doutrina Homeopática, a primitiva animosidade dos alopatas contra os homeopatas diminuiu bastante. A pequena minoria de alopatas que teimam em ser contraditores da Homeopatia, estão ficando à margem dos avanços da Medicina.

 

Nos últimos anos faleceram grandes médicos homeopatas, entre eles o Dr. Nilo Cairo, o Dr. Alberto Seabra e o Dr. Alberto Soares de Meirelles, antecessor do atual presidente do “Instituto Hahnemanniano”.

 

A Escola de Medicina e Cirurgia do Instituto Hahnemanniano é considerada uma das melhores do Brasil. Temos em São Paulo a já antiga Caixa de Aposentadoria e Pensões da S.P.R. e a Homeopatia foi introduzida na Beneficência Portuguesa, Centro Transmontano, Sociedade Vasco da Gama, Sociedade Beneficente dos Empregados da Light, Caixa de Aposentadoria dos Funcionários da Light, Sociedade Beneficente das Damas Israelitas, Sindicato dos Bancários, Sindicato dos Jornalistas, Coficesp e Classes Laboriosas.

 

O governo estadual de São Paulo colocou a Homeopatia em um plano oficial e nele incluía-se a farmacotécnica homeopática. Tem crescido o número de médicos homeopatas em Santos, Campinas, Guaratinguetá. Os laboratórios têm aumentado em número e qualidade.

 

Principais laboratórios em São Paulo: Laboratório de Homeopatia e Bioquímica Dr. Wilmar Schwabe (e farmácia); Laboratório Homeopático Dr. Alberto Seabra; Laboratório Homeopático Dr. Murtinho Nobre e Laboratório Fiel.

 

Tal tem sido o sucesso da Homeopatia que, em 1954, graças aos esforços do homeopata General Dr. Amaro de Azevedo, ocorreram eventos importantes no Brasil, principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo, entre os quais o Congresso Pan-Americano de Homeopatia, a Reunião da Liga Internacional Homeopática e o Congresso Brasileiro de Homeopatia. Pela primeira vez, tivemos homeopatas do mundo inteiro e todas as associações médicas homeopáticas reunidas em congresso na mesma época e local. Foi uma grande homenagem ao Brasil e aos dirigentes de nossas associações homeopáticas. Como uma das maiores conquistas no Brasil, podemos citar a oficialização da Farmacopéia Homeopática Brasileira, recomendada oficialmente no governo do Presidente Médici. Houve a criação do Laboratório Almeida Prado; a Fundação da Cruzada Homeopática, pelo Dr. Alfredo Castro, em São Paulo, que trouxe grande número de médicos para a prática da filosofia homeopática.

 
 

Homeopatia na Europa atual

 

O desenvolvimento tem sido extraordinário:

 

• Na França, há um curso de pós-graduação de Homeopatia, com duração de três anos de estudo e prática. Tudo isso, patrocinado por grandes associações médicas homeopáticas francesas.

 

• Na Alemanha, os laboratórios Madhaus e Schwabe uniram-se e houve um recrudescimento fantástico da Homeopatia, em solo germânico.

 
 

Medicamentos incompatíveis

 

No mundo homeopático, há medicamentos que não devem ser ministrados juntos ou um após o outro, pela simples razão de que um anula o efeito do outro. A seguir, listamos esses medicamentos:

 

Aconitum Secale.

Agaricus Ammonium muriaticum.

Allium sativum Aloes, Allium cepa e Scilla.

Allium cepa Allium sat., Aloe e Scilla.

Aloe Allium sat., All. Cepa e Scilla.

Ammonium carb. Lachesis.

Ammon. mur Agaricus.

Antimonium tart Kali sulph.

Apis mellifica Phosphorus e Rhus tox.

Argentum nitr Coffea.

Arnica Lyssinum.

Arsenicum Secale.

Aurum mur Sulphur.

Barita carbonica Calcarea carb.

Belladona Dulcamara e Secale.

Bovista Coffea.

Bryonia Cal. carb. e Sepia.

Calladium Arum triph.

Calcarea carb Baryta carb., Bryonia, Kali

bichromicum e Nitri acidum.

Cannabis sativa Chamomilla.

Cantharis Coffea.

Carbo vegetabilis Kreosotum.

Caulophyllum Coffea.

Causticum Coffea e Cocculus.

Chamomilla Zincum, Nux vomica,

Cannabis.

China Digitalis, Selenium e

Psorinum.

Cistus Coffea.

Cocculus Coffea e Causticum.

Conium Psorinum.

Coffea Argentum nitr., Bovista,

Cantharis, Causticum,

Cocculus, Ignatia e

Millefolium.

Digitalis China.

Dulcamara Belladona e Lachesis.

Ignatia Coffea, Nux vom. e Tabacum.

Kali carbonicum Spongia.

Kali sulfuricum Antimonium tart.

Kreosotum Carbo vegetabilis e China.

Lachesis Carbo vegetabilis e China.

Ammonium carbonicum,

Dulcamara, Nitri ac.,

Psorinum, Sepia e

Carbolic acidum.

Lyssinum Arnica.

Lycopodium Coffea e Sulphur.

Mercurius Silicea.

Millefolium Coffea.

Nitri acidum Calc. carb. e Lachesis.

Nux vomica Ignatia e Zincum.

Phosphorus Rhus tox., e Apis.

Psorinum Secale e Sepia.

Pulsatilla Sulphur e Staphysagria.

Ranunculus bulb Apis e Phosphorus.

Secale Aconitum, Arsen., Bell.,

China. Merc. e Pulsatilla.

Scilla Allium sat., Allium cepa e Aloe.

Selenium China.

Senna Nux vomica e Chamomilla.

Sepia Lachesis, Pulsatilla,

Psorinum e Bryonia.

Silicea Mercurius.

Spongia Kali carb.

Staphysagria Ranunculus bulbosus.

Sulphur Ignatia.

Tabacum Ranunculus bulbosus e

Aurum mur.

Zincum Chamomilla e Nux vomica.

 

Preservativos homeopáticos

 

Existem, na Homeopatia, dois medicamentos que têm como principal função a conservação da saúde: o Carbo vegetabilis 30ª e o Sulphur 30ª — uma dose do Carbo vegetabilis durante 15 dias (no verão, outono e inverno) e uma dose do Sulphur durante 15 dias (na primavera).

 

Os seguintes medicamentos poderão ser usados — uma gota pela manhã e outra à noite, ao deitar — caso haja epidemia das seguintes doenças:

 

Alastrim - Vaccininum 5ª

Beribéri -Veratrum alb. 5ª

Caxumba - Trifolium repens T. M.

Cólera asiática - Cuprum met. 5ª e Veratrum alb. 5ª alternados.

Coqueluche - Drosera 30ª ou Corallium rubrum 30ª.

Dengue - Eupatorium perfoliatum 3ª

Disenteria - Mercurius corr. 3ª

Difteria - Mercurius cyanatus, 5ª; Apis 30ª ou Tarantula cubensis 5ª

Erisipela - Graphites 30ª

Escarlatina - Belladona 3ª ou 30ª

Febre amarela - Crotalus horridus 5ª

Febre puerperal -Arnica 5ª

Gripe Gelsemium - 1ª ou Arsenicum alb. 3ª

Impaludismo - Ipeca 5ª e Nux vomica 5ª , alternados.

Meningite cérebro-espinhal - Cicuta 5ª

Sarampo - Pulsatilla 5ª ou Aconitum 1ª

Peste bubônica -Tarantula 5ª

Tracoma - Aurum 5ª

Tifo - Rhus tox. 5ª e Baptisia 1ª

Varicela - Rhus 5ª

Varíola - Rhus 3ª, Vaccinimum 3ª e Thuya 30ª

 

Esses dados citados são encontrados na literatura homeopática em vários livros desde os mais antigos, como na 1ª edição traduzida para o português do Dr. Bruckner Costa O Médico Homeopatha da Família, traduzido em 1927 pelo Dr. Nilo Cairo, até a última edição do Guia de Medicina Homeopática, obra do Dr. Nilo Cairo atualizada pelo Dr. A. Brickmann no ano de 1999.

 
 

A Homeopatia e os Florais de Bach

 

Ambas utilizam a energia existente dos elementos encontrados na natureza para formar seus medicamentos. Na prática, observamos que, utilizando uma linguagem homeopática, a primeira diferença consiste no grau de dinamização. Na Homeopatia, observamos medicamentos de baixa dinamização quanto os de elevadíssima dinamização, enquanto que nos Florais de Bach, apenas a utilização de altíssima dinamização, nos 38 medicamentos florais por ele elaborados. Há, contudo, uma grande diferença entre a Homeopatia e os Florais de Bach. A Homeopatia tem por fundamento que “o mal é tratado com o mal”, enquanto que os Florais traz-nos o princípio de que “o mal é anulado pelo bem”.

 

Ambas são de extrema serventia para o tratamento do paciente, apesar dessa diferença.

 

O próprio Edward Bach, em determinada ocasião, disse que Hahnemann não chegou às conclusões que ele havia chegado, pois apenas uma única vida ele havia tido. Enfim, que apenas lhe faltou tempo de vida para chegar às conclusões que ele, Edward Bach, havia chegado. Em verdade, para nós, que temos a mente mais aberta para a verdade da existência da vida espiritual e das múltiplas encarnações, objetivando o avanço espiritual (moral/intelectual) do espírito, que somos cada um de nós, podemos vislumbrá-los como participantes de equipes de espíritos elevados ou da mesma equipe, com a missão de promover o avanço de nossa medicina. E isso se torna mais óbvio de concluir, quando vemos Bach dizer-nos que os Florais nada mais são que um prolongamento natural da Homeopatia. (Da obra de Hahnemann).

 

A evolução desses representantes divinos, na área médica, fortifica-se ao observarmos que, até hoje, tanto a Homeopatia quanto os Florais não são plenamente compreendidos por nossa comunidade científica.

 

Na França, a utilização dos medicamentos homeopáticos é restrita até a 18ª dinamização. Visto que, a partir desta, não se pode, em laboratórios, detectar a presença física do elemento ativo. E é claro que não se pode observar a presença do elemento, fisicamente falando, pois sua ação já se encontra, progressivamente com a dinamização, no campo energético. Campo este que a nossa ciência ainda é incapaz de compreender plenamente. E, seguindo essa mesma linha de incompreensão, encontram-se os Florais, que são formados por medicamentos da mais alta dinamização.

 

Um único fato que todos temos de concordar, que é a extrema eficiência da Homeopatia e dos Florais de Bach na prática! A ciência ainda não foi capaz de compreender que efeito da Homeopatia e dos Florais ocorre com grande eficiência, pois em dinamizações elevadas, “atingem” diretamente o perispírito e até mesmo o espírito. E que eles são os verdadeiros formadores da doença e da saúde, uma vez que é por meio do perispírito que o espírito imanta em nosso corpo físico suas imperfeições, que nos causam debilidades orgânicas. (É claro que estamos aqui desconsiderando doenças corriqueiras.) Dia chegaremos, contudo, que a nossa ciência estará tão evoluída que esse fato estará plenamente compreendido e esclarecido; a partir desse instante a nossa ciência médica evoluirá, para o bem de todos nós.

 

A medicina, bem como todas as áreas da ciência, tende a evoluir de acordo com a evolução moral de nossa sociedade. E não é de se estranhar o fato que, de tempos em tempos, venham como enviados, espíritos de grande evolução, como Hahnemann e Bach, para auxiliarem nossa evolução. Fato este comum, também, nos outros ramos da ciência. 

 
 

Florais de Bach

 

“Um glorioso panorama se abre diante de nós! Vemos que a verdadeira cura pode ser obtida, não pelo erro repelindo o erro, mas pelo certo substituindo o errado, pelo bem substituindo o mal, pela luz substituindo a escuridão. Nós chegamos também à compreensão de que não mais lutamos contra a doença com a doença, não mais nos opomos à enfermidade com os produtos da enfermidade, não mais tentamos eliminar as moléstias com as substâncias que podem curá-las. Pelo contrário, nós agora desenvolvemos a virtude oposta que vai eliminar o que estiver errado.”

 

 

Dr. Edward Bach

 

Os florais

 

Muitos são os florais, cada qual em sua região, em nosso planeta. Prova mais que inquestionável da sabedoria e justiça do Grande Arquiteto, Criador Supremo, que espalhou por todos os cantos elementos dos reinos vegetal e mineral, úteis e benéficos aos seus filhos.

 

Notamos, contudo, que dentro de todo esse universo dos florais, bem poucos são fiéis seguidores da filosofia esplêndida, deixada pelo grande médico e homem de ideais nobres, Dr. Edward Bach, que consolidou sua obra, os Florais de Bach, seguindo e cristalizando na prática, o seu fundamental princípio: O bem cura o mal. Em seus 38 medicamentos, 38 gotas de luz a amenizar e dissipar as trevas dos sofrimentos de todas as ordens, em nenhum deles vemos os dizeres: “Este medicamento deve ser utilizado exclusivamente sob prescrição médica, por conter efeitos colaterais”.

 

A excelência dos florais encontra-se justamente em seus magníficos resultados, quando bem empregados. Quando sua prescrição não condiz com as verdadeiras necessidades do paciente, simplesmente nenhum efeito ele causa. Afinal, um verdadeiro representante do bem nunca pode efetuar o mal, em hipótese alguma.

 

Infelizmente, à primeira vista, notamos que a grande maioria dos demais florais não tem todos os seus medicamentos a seguirem este maior princípio deixado por Bach. É natural, e por isso dizemos que este fato é: “Infelizmente, à primeira vista...”, pois é totalmente compreensível que os demais não sigam fielmente esse princípio. Não pelo fato de as demais regiões de nosso orbe não oferecerem elementos para tal prática, mas pelo fato de nossas maiores sumidades em conhecimento, mesmo imbuídos de toda a boa vontade e reais interesses nobres em produzirem medicamentos salutares para a humanidade, não atingiram ainda o padrão evolutivo de Edward Bach. E suas obras, por conseqüência, também não. Fato esse totalmente compreensível, se analisarmos pelo prisma da incessante evolução que todos nós efetuamos, como espíritos imortais e de múltiplas passagens pela Terra e mesmo de outros planetas. Mas dia haverá, graças a esse processo evolutivo, em que toda a Terra, utilizando-se das mais variadas flores e dos minerais, praticará integralmente os princípios dos florais, por todas as partes de nosso planeta. É tudo uma questão de tempo, uma questão de evolução.

 
 

Introdução

 

Quinhentos anos antes de Cristo, Buda já havia desenvolvido uma medicina tão avançada que a cirurgia havia sido abolida. Séculos mais tarde, Hahnemam, o pai da Homeopatia, traz ao conhecimento do mundo uma medicina que utiliza a natureza para tratar o homem como um todo: corpo e alma. Na década de 1930, o Dr. Edward Bach trouxe para a humanidade seus medicamentos florais, onde novamente a natureza trata o ser humano pelas suas emoções, seus sentimentos.

 

É essa saúde que a humanidade precisa conquistar: a do espírito. A partir daí, todos os males físicos serão tratados e até deixarão de existir, pois a saúde da mente reflete na saúde do corpo, utilizando a natureza e a força de viver que há em todo ser. Os medicamentos florais do Dr. Bach

 

Dr. Bach, médico muito considerado por alopatas e homeopatas europeus, descobriu através de anos de pesquisa e estudos, durante a década de 1930, que as doenças nada mais são que consequências de estados emocionais. A causa real dos males encontra- se na personalidade da pessoa.

 

Esses medicamentos tratam o estado emocional das pessoas, que dá origem aos males físicos. Sendo assim, eliminam doenças que são decorrentes da desarmonia emocional. A partir desse princípio, os Florais de Bach não somente tratam como também previnem males físicos. E o que é mais importante: os florais do Dr. Bach não têm efeitos colaterais, ou seja, se não fizerem bem, mal não farão. Não farão mal simplesmente porque, se o medicamento não for o adequado ao verdadeiro estado emocional do paciente, ele não surtirá efeito. Para tanto, os medicamentos descobertos por Bach não poderiam utilizar o material físico das plantas, mas, algo acima da matéria, a energia essencial que se encontra dentro da flor. Preserve ou melhore sua saúde Para que nosso progresso moral, que é o mais importante, e o intelectual se desenvolvam, a misericórdia divina nos concede a oportunidade de voltarmos ao planeta, que é nossa grande escola e hospital.

 

Para tanto, recebemos como instrumento o corpo físico necessário para nossa evolução. Para que o espírito possa agir no corpo físico, cada ser possui um corpo semimaterial, intermediário entre o corpo físico e o espírito, chamado de Perispírito, Corpo Etéreo, etc. O perispírito, como o trataremos aqui, é a roupa de nossa alma, sendo assim o intermediário entre o espírito e o corpo. Devido a essas funções é nele que guardamos as impressões de tudo o que vivemos e pensamos. Todos os nossos atos e pensamentos ficam marcados nele, sendo assim o espelho de nossa alma. Quando nos é concedido voltarmos ao plano físico, processo este chamado de reencarnação, as emanações mentais do espírito, bem como seus atos, bons ou maus, agem no perispírito e este traduz para o corpo positivamente ou negativamente sob a forma de doenças ou saúde, ao longo de nossa existência na Terra, e até mesmo de defeitos físicos de todas as extensões. Entretanto, esta causa de ação e reação não é uma causa mecânica. Há como preservarmos ou melhorarmos, gradualmente, nossa saúde. Esse mecanismo encontra-se dentro de nós mesmos. E para tal, falta-nos apenas a vontade constante de nos melhorarmos, não apenas por atos mas também por pensamentos. “Somos o que pensamos.”

 

Todos os nossos pensamentos, em verdade, são energia pura. Energia essa que pode ser negativa, gerando ou agravando doenças; como também podem ser energia positiva, conservando nossa saúde, amenizando doenças, etc. A importância de tudo isso transcende ao fator saúde do corpo físico, uma vez que sabemos que energias negativas atraem coisas e companhias negativas, capazes de nos fazer sofrer em todos os sentidos.

 

Para tanto, nosso caro leitor, se desejamos saúde e bem-estar, tenhamos em mente a necessidade de adotarmos uma postura correta, justa e benevolente para com tudo e todos que nos cercam. De nos vigiarmos constantemente, até mesmo, e principalmente, sobre os nossos pensamentos. Procuremos sempre ter em mente o amor ao próximo e uma atitude também voltada ao bem.

 

Com certeza, agindo dessa forma, estaremos pelo menos nos precavendo de males maiores que poderiam ocorrer conosco, agora ou no futuro. E deste modo, gradualmente, estaremos nos preparando para dias mais felizes e ditosos, pois estaremos nos depurando de erros pretéritos.

 

Em alguns casos, encontramos pessoas que lutam com dificuldades, físicas e de outras ordens, uma vida inteira, sempre no caminho do bem. Mas, até aí, vale seguir este caminho, pois estaremos nos preservando de muitos males. Há, entretanto, pessoas que assim não procedem, e que certamente encontrarão em outras passagens pela Terra situações ainda mais desagradáveis. Por seus atos e maus pensamentos, é bom lembrar que pensamento é força, seja construtiva ou destrutiva. Procurar agir, pensar, viver o bem é com toda a certeza o maior preservativo que nós conseguimos ter em nosso favor. Um bom exemplo: como explicar a cura de pessoas que estão desenganadas pelos médicos, ou que contraem doenças incuráveis, e que pela sua vontade de viver, que é tão grande, acabam se livrando desses males? Muito simples. Querer é poder, mas precisamos educar nossos pensamentos e o nosso querer. E esse merecimento só se adquire com o bom proceder. E até o bom proceder está diretamente ligado ao querer.

 

“Conhece-te a ti mesmo”, disse Sócrates.

 

No entanto, não é por sabermos que nossa saúde física depende da saúde de nossa alma que a medicina não é válida. Pelo contrário, Deus nos concedeu essa ferramenta para ser utilizada por nós para cuidarmos de nosso corpo físico. A medicina baseada nos florais do Dr. Bach é considerada como uma medicina alternativa.

 

Os pensadores Sócrates e Platão já diziam que corpo e alma não podiam ser tratados separadamente. Sendo assim, os estados emocionais têm prioridade e servem de base para os 38 medicamentos florais.

 
 

Preparação do medicamento

 

 

Chamamos de essência a substância extraída da planta. Cada medicamento de Dr. Bach é potencializado com duas gotas dessa essência. Os frascos dos medicamentos contêm cada um aproximadamente 30 ml de brandy e duas gotas da essência, que formam o medicamento que será usado pelo paciente.

 

Você não deve tocar no vidro do conta-gotas, que pega as duas gotas no frasco (matriz).

 

Esta energia sutil trata a causa real, ao contrário da maioria dos medicamentos convencionais que procuram tratar o mal físico com uma substância física. Ela é extraída de modo simples, embora se tome extremo cuidado. Inicia-se o processo com uma terrina rasa, de vidro, enche-se com água pura sem nenhum tipo de tratamento.

 

Colhem-se as flores em quantidade suficiente para cobrir toda a superfície da água. Isso deve ser feito em dia claro e ensolarado, sem nuvens, e que as flores estejam em pleno e perfeito florescimento.

 

Este conteúdo é deixado à luz do sol durante um período equivalente a quatro horas ou menos, dependendo de quando as flores começarem a dar sinais de que estão murchando. As flores são removidas e o líquido é despejado em frascos que contenham 50% de essência floral e o restante de brandy ou conhaque, que é um conservante.

 

Por meio desse processo, totalmente natural, a energia sutil contida no interior da planta é transferida para a água. Será essa energia, colhida deste modo, que trará os efeitos curadores para nossos pacientes ou para nós próprios.

 

Há, no entanto, medicamentos que não são conseguidos por meio deste processo, embora façam parte de uma minoria dos medicamentos florais. Incluem-se nesta minoria o Chestnut Bud e Willow. Para que sua essência seja extraída, utiliza-se o processo de fervura. As partes selecionadas das plantas são fervidas durante 30 minutos em água totalmente pura, natural. Após isso, o conteúdo é coado e conservado em conhaque.

 

Quando prescrevermos um medicamento, este não deverá conter mais que cinco ou, no máximo, seis medicamentos combinados. Quanto menos misturas, melhor. A dosagem a ser ministrada ao paciente é de quatro gotas, quatro vezes ao dia; por algumas semanas ou até alguns meses, dependendo da melhora do paciente.

 

Cabe-nos aqui salientarmos que o paciente pode se tratar simultaneamente com os medicamentos Florais de Bach, juntamente com outros tipos de tratamento, sem nenhum malefício.

 
 

Regras básicas para a sua prescrição

 

• Verificar as reais causas dos sintomas relatados, pois os medicamentos florais retiram os bloqueios emocionais e mentais em sua raiz.

• É aconselhável limitar o número de medicamentos florais, em uma mesma composição. Quanto menos, melhor; mas, caso necessário, não ultrapassar de cinco ou seis, no máximo.

• Deve-se priorizar as emoções em desequilíbrio. Em outras palavras, selecionar as mais graves desarmonias que estão dominando o quadro, para se indicar o medicamento indicado. Tratadas as emoções mais graves em desequilíbrio, outras poderão aparecer.

• Os estados emocionais e mentais em desequilíbrio devem ser totalmente conhecidos por quem prescreve. O medicamento atua da superfície para a profundidade. Uma vez equilibrada uma situação, poderá emergir um novo quadro desarmonioso, que, por sua vez, necessitará de um outro medicamento.

 
 

A natureza cura

 

A utilização dos Medicamentos Florais é extremamente benigna, sem nenhum tipo de contra-indicação e de reações colaterais. Está associado a elementos simples e puros da natureza. Dr. Bach, em suas pesquisas, buscou as plantas em seu habitat natural e longe da civilização, para que os seus poderes curativos não corressem o risco de estarem contaminados ou perturbados. As exceções a esta regra são: Cerato, Vine e Olive. Como bem podemos observar, Deus fornece elementos na natureza para que possamos cuidar bem de nosso corpo físico, instrumento necessário para habitarmos nosso planeta. Como agem os medicamentos florais Não é surpresa descobrirmos que a medicina científica de nossos dias não é capaz de explicar como agem os medicamentos florais. Não somos capazes de analisar quimicamente um Medicamento floral, pois ele utiliza uma energia sutil. E por ser energia ela não pode ser detectada pela ciência atual.

 

Os florais do Dr. Bach agem sobre a real causa da maioria das doenças que o ser humano adquire em sua passagem pelo planeta, quando encarnado. Em verdade, o ser humano, devido a suas faltas pretéritas, já vem com o perispírito marcado na hora de sua encarnação. E o perispírito, que é a forma de nosso corpo físico, imanta-o dessas mazelas. É a partir desse princípio que se diz com grande acerto que “primeiramente deve-se tratar do paciente, antes da doença”. (Dr. Bach) A nossa ciência atual é muito pobre para reconhecer que as doenças se originam de males emocionais, mas dia chegará que a ciência comprovará a existência do espírito e perispírito e suas íntimas e vitais relações com o corpo físico, e da pluralidade das existências.

 

Quando utilizar os medicamentos florais Os medicamentos Florais de Bach, assim como os demais florais, não necessariamente devem ser utilizados apenas quando o quadro orgânico do paciente se encontra prejudicado. Eles podem ser utilizados como uma forma de terapia psicológica, por todas as pessoas.

 

É preferível cuidarmos do nosso reequilíbrio, antes que ele desorganize as nossas funções orgânicas, e até mesmo para o nosso autodesenvolvimento, como seres imortais.

 

Repetimos: as ações desses medicamentos são inteiramente benignas, sem nenhum efeito colateral. Se bem prescritos, na maioria dos casos, o paciente não sente efeitos instantâneos, mas progressivamente uma sensação de bem-estar. Deste modo, sentiremos a ação do medicamento. Há casos, entretanto, de melhoras rápidas, como nos casos de histeria e ou inconsciência. Já nos casos crônicos, a melhora é lenta, gradual, na maioria dos casos. Cada paciente é um mundo à parte. Deste modo, devemos lidar numa base inteiramente individual. Às vezes, torna-se necessário mudar o medicamento, já que houve uma mudança psicológica no paciente. É engano pensar que todas as doenças podem ser tratadas com êxito. Nem Jesus Cristo, o Médico dos médicos, curou a todos. Existem as doenças cármicas como, por exemplo, a de um rim policístico hereditário. A causa dessas doenças é cármica, impressa no perispírito desde seu nascimento até a sua desencarnação (morte). Sua origem está em reencarnações pretéritas desastradas e infrutíferas. Além disso, nesses casos é aconselhável utilizarmos os Medicamentos florais do Dr. Bach, pois eles auxiliam no autodesenvolvimento do paciente.

 

O que fazer em um mal crônico, incurável?

 

Não se rebelar contra a Justiça Divina.

 

Procurar todos os meios curativos da alma.

 

Viver da melhor maneira possível cuidando e seguindo as prescrições médicas, aceitar suas limitações físicas que lhe são impostas para que não venha a desencarnar antes que soe o momento final.

 

Procurar ser útil dentro de suas possibilidades.

 

Saber que nossa vida na Terra é apenas um minuto na eternidade a caminho para a Vida Maior.

 

Lembrar que o nosso mal não é o maior de todos.

 

Na vida atual, se não pudermos e não devemos ser curados, é porque é necessário que assim seja para nos depurarmos de erros pretéritos, verdadeiros carmas. São, portanto, expiações ou provas que precisamos passar. São telas mal pintadas de outras eras que voltamos para repintá-las. Para quê? Para tornar o nosso espírito saudável. Fomos criados para sermos felizes na VIDA MAIOR e ter na Terra uma felicidade relativa. Nosso mundo, apesar de lindo, é uma escola abençoada, um hospital das almas, um cárcere que aprisiona nosso corpo e nossa alma para reajustes e aprendizado das ações mais nobres.

 

Relacionamento alma, perispírito e corpo físico.

 

“Perispírito”, origem e causa de inumeráveis casos de patologias ainda incompreendidas nos meios científicos humanos...

 

1 — Várias definições que, ao longo do tempo, foram feitas pela humanidade Em nossos estudos denominaremos como PERISPÍRITO.

 

Abaixo, uma listagem completa das denominações utilizadas:

 

Perispírito (Criado pelos Espíritos e usado por Kardec, pela primeira vez, em O Livro dos Espíritos, introdução, Item VI).

• Corpo Fluídico (Kardec e Leibnitz)

• Corpo Celeste (Apóstolo Paulo)

• Corpo Espiritual (Apóstolo Paulo)

• Corpo Astral ou Evestrum (Paracelso)

• Corpo Etéreo (Ingleses)

• Corpo mais fino (Schelling)

• Corpo Incorrupto (Gross)

• Corpo Cópula

• Corpo Aromal

• Corpo de Ressurreição

• Corpo Fantástico Interior

• Corpo Invisível

• Corpo Ódico (Reichenbach)

• Corpo Onírico

• Corpo Primordial

• Corpo Sidério

• Corpo Seriforme (Confúcio)

• Corpo Luminoso (Gregos)

• Corpo Sutil e Etéreo

• Corpo Aéreo ou Ígneo e Veículo da alma (Plotino e Próclus)

• Aerossoma

• Duplo Fluídico

• Kha (No Egito milenário)

• Linga Sharira (Índia)

• Veículo Leve (Grécia)

• Eidolon ( Grécia)

• Carro sutil da alma (Platão e Pitágoras)

• Enormon (Hipócrates)

• Kama Rupa (Brâmanes)

• Astroiéde (Escola Naplatônica de Alexandria)

• Mediador Plástico (Cudwort)

• Arqueu (Von Helmont)

• Influxo Físico (Euler)

• Modelo Ideal (Isidoro Geoffred)

• Fantasma Póstumo (Dassier)

• Mano — Majo — Koska (Vedanta)

• Boabhas (Zendvesta)

• Rouach (Cabala Hebraica)

• Nephesh (Cabala Hebraica)

• Ímago (Tradicionalismo Latino)

• Khi (Tradicionalismo Latino)

• Somod (Baraduc)

• Psicossoma (Freqüentemente usado na atualidade)

• Corpo Bioplásmico (Rússia)

 

2 — O que é o perispírito Perispírito: (do Grego — PERI — em torno) — Invólucro semimaterial do Espírito. Nos encarnados, serve de laço intermediário entre o Espírito e a matéria; nos Espíritos desencarnados, constitui o corpo fluídico do Espírito.

 

No conhecimento do perispírito está a chave de inúmeros problemas até hoje insolúveis. (A. Kardec, O Livro dos Médiuns) O perispírito serve de ligação entre o espírito e o corpo, definindo a individualidade de cada ser, moldando o corpo no processo reencarnatório. Quando um espírito vai reencarnar, um laço fluídico, que nada mais é que uma extensão do perispírito, liga-se ao feto. À medida que o feto se desenvolve no útero, este laço vai se encurtando até o nascimento do ser. O corpo material é de natureza densa, grosseira; o espírito é sutil, rarefeito. O perispírito tem justamente a versatilidade de estabelecer a harmonia entre o corpo material e o espírito, casando-os com perfeição.

 

É através dele que a alma interage com o corpo material. É nele que se estruturam as matrizes das enfermidades cármicas, ou seja, aquelas que trazemos de outras existências, muitas vezes irreversíveis. Mas através de nossos atos e pensamentos atuais, podemos amenizá-las, anulá-las ou agravá-las. Uma das mais extraordinárias funções do perispírito é o de reparação, diante dos acidentes corporais a que todos estamos sujeitos, quer nas enfermidades sem origem cármica, que podemos desenvolver em nosso corpo por meio de abusos e imprevidências, quer em desastres de pequena ou grande proporção, que possam nos atingir, excetuando amputações de membros ou danos irreversíveis. Finalmente, todos os nossos pensamentos e atos ficam marcados no perispírito; tanto bons quanto ruins, e assim, adquirimos créditos ou débitos que nos serão cobrados sob a forma de doenças ou saúde. Concluindo: Nós somos nossos algozes ou nossos heróis.

 
 

O medicamento para as emergências

Rescue: Sua composição é:

Cherry Plum

Clematis

Impatiens

Rock Rose

Star of Bethlehem

 

RESCUE foi um medicamento elaborado pelo Dr. Bach, para ser utilizado nos casos emergenciais. Ele não é propriamente um medicamento, mas como vocês puderam ver anteriormente, é uma composição de cinco medicamentos florais. Deste modo, não o inclua entre os 38 medicamentos florais. Ele pode tornar-se importante para salvar vidas, onde o tempo é fator decisivo, entre a vida e a morte. Utilize-o em qualquer tipo de emergência, seja de qual proporção for. Adicione quatro gotas deste medicamento a um copo cheio de água. Ministre este composto adicionado na água, fazendo com que o paciente tome goles de pequena quantidade, mas com freqüência. Na proporção que ele for se acalmando, vá espaçando os goles. Iniciando de 15 em 15 minutos, passe para 30 em 30 minutos.

 

Se o paciente estiver inconsciente ou por algum problema não consiga ingerir água, esfregar as gotas sobre seus pulsos, gengivas, lábios e atrás das orelhas.

 

Se você estiver em local que seja impossível de conseguir água, utilize Rescue, diretamente sobre a gengiva, lábios e língua.

 

Quando houver a necessidade de utilizá-lo por um período mais prolongado, ministrar quatro gotas em uma colherinha, quatro vezes ao dia. Para ferimentos externos, banhar regiões doloridas, com compressas, e utilizar seis gotas deste composto em meio litro de água.

 

Nota: Apesar de sua grande importância, para casos de grande emergência, ele representa medicamento de primeiros socorros. Em hipótese alguma representa substituto de tratamento médico apropriado.

 

 

A aplicação dos Florais de Bach para a criança

 

“Se Tommy pega sarampo, ele poderia ficar irritadiço; Sissy pode ficar tranqüila e sonolenta; Johnny quer ser mimado, o pequeno Peter pode ser todo nervoso e medroso; Bobby quer que o deixem sozinho, e assim por diante. Se a doença tem efeitos tão diferentes, não seria apropriado tratar dela apenas. É melhor tratar de Tommy, de Sissy, de Jonny, de Peter e de Bobby, e fazer com que cada um deles fique melhor — e adeus ao sarampo!” — Dr. Edward Bach.

 

Sendo o tratamento dos florais baseado no estado emocional do paciente, desejar a obtenção de êxito no tratamento das crianças é estar atento em seu estado emocional. Na infância, principalmente, o seu proceder quando enferma dá-nos a dica mais acertada para aprontar o seu medicamento mais apropriado. Não é, pois, necessário que elas já tenham o potencial de saber se comunicar verbalmente, para definirmos com acerto seu medicamento. Bastanos analisarmos seu procedimento. Sendo útil, na maioria dos casos, solicitar o auxílio médico quando ele existir em nossa região.

 

 

Os trinta e oito remédios florais

 

A seguir, apresentaremos um breve comentário sobre os remédios do Dr. Bach. Porém, as informações mais completas podem ser pesquisadas em outros livros que estão mencionados em nossa referência bibliográfica no final deste livro. São amplas as qualidades dos remédios na lista a seguir:

 

 

Agrimony

 

Nos primeiros anos de vida, o paciente do tipo Agrimony é reconhecido pelo temperamento feliz e que não guarda mágoa, esquecendo-a em breves instantes. O paciente desse tipo é uma pessoa que tenta esconder um estado mental atormentado por meio de vários mecanismos, tais como: ser agradável, ótima companhia, alegre, cordato, jovial e com muito senso de humor. Adora estar entre amigos, mecanismo de defesa para que seja possível esconder os problemas. Quando é extremamente pressionado, é possível recorrer à drogação e ao álcool. Quando se encontra doente, verifica- se não levar a sério seus problemas. Gosta de paz, dá pouca importância às dificuldades próprias. Entretanto, quando se recolhe à noite, ele se encontra inquieto e seus pensamentos tornamse motivos de insônia e agitação.

 

Aspen

 

Os receios têm origens totalmente da mente do paciente do tipo Aspen. Esses receios podem ocorrer a qualquer hora. É a causa de interrupções do estado de sono, fazendo o paciente acordar em pânico, sem nenhum motivo conhecido. Este tipo de paciente, quando é acordado pelos seus receios, também sente receio de voltar a dormir, por medo. O receio do paciente do tipo Aspen está quase sempre relacionado com pensamentos de morte ou religião. Outra característica marcante deste tipo é ter vergonha de comentar com terceiros os seus receios.

 

Além disso, poderão ocorrer os seguintes sintomas: dores de cabeça, olhos cansados, olhar perdido, suores, tremores, arrepios, desmaios repentinos, falar durante o sono, sonambulismo, cansaço e irritação.

 

Sobre este tipo, Dr. Bach escreveu: “Os medos em razão das coisas como uma cirurgia, uma ida ao dentista, uma tormenta, um incêndio ou um acidente, constituem medos físicos e são bastante perniciosos. Estes, porém, nada representam se comparados a um temor mental desconhecido que se aproxima do indivíduo como uma nuvem, trazendo medo, pavor, ansiedade e até mesmo pânico sem o mínimo motivo. Esses estados normalmente são acompanhados por temores e sudorese, pelo medo abjeto de algo desconhecido. Aspen é o remédio para esse tipo de medo”.

 

Beech

 

Dr. Bach, sobre esse tipo falou: “É óbvio que nenhum de nós se encontra na posição de julgar ou de criticar, pois mesmo o mais sábio dentre nós enxerga e conhece apenas um fragmento mínimo da Ordem Geral de todas as coisas, e não podemos julgar conhecendo tão pouco acerca do funcionamento do Grande Plano”.

 

As características básicas do tipo Beech são:

 

— Intolerância, não perdoando erros;

— Procura nos outros apenas os erros, para poder criticá-los;

— Orgulhoso;

— Irrita-se por qualquer coisa;

— Esse tipo de paciente, devido a todas essas características, é solitário;

— Tende a ter a região superior do peito afetada, sofrer de tensão nos maxilares, nos braços e nas mãos devido a concentração da energia.

 

Centaury

 

O tipo Centaury tende a ser quieto, dócil, tímido, gentil, bondoso, sem individualidade e com grande disposição de fazer tudo pelos outros. Além disso, não discute nem defende seus interesses. Fisicamente, geralmente são pálidos e magros. Entretanto, mentalmente, eles são alertas, ativos e bem despertos. Cansam-se com grande facilidade, devido ao desperdício de sua vitalidade pela dedicação excessiva em prestar favores.

 

Cerato

 

O ponto chave dos indivíduos do tipo Cerato é a falta de confiança em si mesmo, de sua potencialidade, capacidade. São capazes de até tomarem decisões erradas, por dar preferência a conselhos alheios, mesmo que errados, em detrimento ao seu próprio pensamento, que está certo. São pessoas que, caracteristicamente, fazem muitas perguntas, chegando a acabar com a vitalidade de todos que estão sobre sua ação. Quando crianças, é comum serem rejeitadas pelos colegas.

 

Cherry Plum

 

Destina-se aos casos em que o paciente tende ao quadro de desespero e à depressão profunda, medo obsessivo, desilusões, impulsos incontroláveis, abeirando-se de um colapso nervoso, chegando a pensar em suicídio. Vivem com medo de perder o controle de seus pensamentos e ações, e de cometerem erros nunca antes admitidos, sequer em pensamento. Observa-se sintomas do tipo: palidez, olhos parados, vagos. Além disso também pode-se observar um quadro de insanidade de proporções variadas. Assemelha-se a uma gangrena mental

 

Chestnut Bud

 

Destinado às pessoas que não aprendem, e voltam a cometer os mesmos erros. Somente após vários “tombos”, quando adquiriram um conhecimento suficiente, saem-se bem. Deste modo único, estão livres delas. Às vezes, são impacientes com suas atenções voltadas para o futuro, sem se dar conta do que ocorre no presente. Além disso, têm tendências a serem descuidados e desajeitados.

 

Chicory

 

O indivíduo do tipo Chicory é um doente do sentimento amor. O indivíduo torna-se congestionado do ponto de vista mental e físico, visto que a doação amorosa transforma-se em total e doente possessividade egoística. Tendem a querer controlar totalmente a vida daqueles a quem ama, na maioria das vezes em seu próprio proveito. Eles também têm a característica de criticar o modo de como todos que ele gosta fazem. Quando é contrariado em seu querer, pelo seu querido, costuma agir com chantagem e impaciência. Quando é do sexo feminino, normalmente chora pela ingratidão dos seus. Sintetizando: Pessoas críticas, rabugentas, autoritárias, envenenadas emocionalmente e, mentalmente, complicadas.

 

Clematis

 

Dr. Bach dizia que os seguintes sintomas eram comuns, em seus mais variados níveis, nas pessoas do tipo Clematis: “Um olhar vago e perdido, indiferença, desatenção, preocupação, tendência ao devaneio e sonolência; via de regra, dormem muito e têm uma palidez marcante. As pessoas do tipo Clematis são sonhadoras e desligadas. Vivem mais em seus pensamentos do que nas ações. Falta-lhes concentração, pois seu interesse pelas coisas do presente, e muitas vezes até pela própria vida, é apenas parcial. Evitam as dificuldades ou as coisas desagradáveis deixando vagar sua atenção e refugiando-se em um mundo ilusório e irreal”. Raramente a pessoa do tipo Clematis, lembra-se do que foi dito, e prefere ficar sozinha com seus próprios pensamentos. Necessita de dormir muito, podendo estar com sono a qualquer momento. Além disso, ela é pouco prática para os assuntos do dia-adia e muito sensível a todas as espécies de influências desfavoráveis, e tem a apatia como característica. Eles podem até mesmo ver com simpatia a probabilidade da morte, quando doentes, e não se esforçar por se restabelecer. É um remédio indicado para todo tipo de perda de sentidos, inclusive coma.

 

Crab Apple

 

Crab Apple é um remédio que purifica o corpo ou a mente, limpando daquilo que lhes desagrada e que lhes causa desespero e desgosto. Faz-nos perceber de que, quando reconhecemos determinada falha, já nos encontramos habilitados para anulá-la.

 

Crab Apple é usado tanto externamente quanto internamente, podendo ser utilizado como loção, fomentação quente, compressa e até no banho.

 

Elm

 

Indicado para todos aqueles que sentem pesar muito em seus ombros as grandes responsabilidades oriundas de suas funções. O indivíduo do tipo Elm tem consciência de suas possibilidades para realizar tudo o que se espera dele. Entretanto, em certos momentos, ocorrem pensamentos de que não será capaz de atingir o objetivo esperado.

 

Gentian

 

Este remédio é para pacientes negativistas crônicos, facilmente desencorajados, e que sofrem de melancolia e depressão. São facilmente desistimulados, aos primeiros problemas que se lhes aparecem, mesmo que pequenos. A depressão deste tipo de pessoa sempre tem definido o motivo. Gentian sempre deve ser utilizado em tratamentos em que o paciente entra em recaída e perde a esperança de cura. É recomendável ministrá-lo também quando há desencorajamento de qualquer forma em pessoas novas.

 

Gorse

 

Segundo Dr. Bach: “São geralmente pálidas, de aparência um tanto sombrias, muitas vezes com linhas escuras debaixo dos olhos. Sua aparência é de alguém que precisa de sol em suas vidas, para afastar as nuvens”. Gorse é destinado para quem tem desânimo e desespero, pelos insucessos de vários tratamentos a que já se submeteu, mas concorda em tentar mais uma vez, só para atender um amigo, um parente. Gorse, cura a vontade interior! Também indica-se Gorse para os demais casos nos quais se observam:

 

• desespero;

• grande desânimo;

• depressão crônica;

• resignação passiva (acomodação).

 

Heather

 

As pessoas do tipo Heather preocupam-se única e exclusivamente com os seus problemas, mesmo os mais banais. Gostam de falar com terceiros sobre seus problemas, e discuti-los sempre. O tipo Heather tem fala rápida e que nunca pára. Logicamente, sempre querendo apenas falar de si, de seus problemas.

 

• Não gostam de ficar sozinhos;

• Gostam de criar problemas onde não há;

• Não se interessam pelos problemas de outras pessoas;

• Medrosas;

• Egocêntricas;

• Vivem da energia alheia.

 

Holly

 

Segundo Dr. Bach: “O remédio Holly protege- nos de tudo o que não seja o AMOR UNIVERSAL”.

 

Segundo Dr. Bach: “Sempre que algum caso sugira a necessidade de diversos remédios, ou que não responda ao tratamento, ministrar Holly ou Wild Oat e ficará óbvio quais outros remédios são necessários. Em todos os casos em que o paciente é do tipo ativo e intenso, ministrar Holly. Nos pacientes do tipo fraco ou desanimado, ministrar Wild Oat’’. Utilize-o em qualquer estado negativo, tal como raiva, ciúme, amargura, inveja, feiúra, suspeita, vingança, ódio, violência. Resumindo: Em todo desamor. 

 

Honeysuckle

 

Segundo Dr. Bach: “Trata-se do medicamento para se remover da mente as penas e as dores do passado, para neutralizar todas as influências, todos os anseios e desejos do passado, devolvendo-nos o presente. Viver no passado, enquanto estado mental, não é uma disposição que se limite aos idosos, embora seja mais do que natural que os seus pensamentos se voltem para as lembranças agradáveis dos anos passados, dos amigos e experiência de sua mocidade”.

 

Hornbeam

 

Os sintomas característicos são: fadiga; tendência de ficar na cama mais tempo do que o normal pela manhã; pressentimento de não poder enfrentar os problemas do cotidiano. Ele é mais apropriado ao cansaço mental. Também é aconselhado para os casos em que o paciente tem dúvida com relação às suas forças físicas e ou de suas habilidades para levar avante sua vida particular ou profissional, apesar de cumprir suas tarefas sem problemas. Neste caso, o remédio atuará em sua melhora física e mental. Ele é também indicado para pacientes que estão se restabelecendo de uma doença e não se sentem seguros quanto à sua capacidade física para usar seus membros. Também se usa para os casos em que o paciente não se sinta seguro na sua possibilidade de retornar ao seu trabalho. Quando saudável, ele fornece uma energia renovadora para os que se sentem enfraquecidos, seja mental ou fisicamente.

 

Impatiens

 

O tipo Impatiens é de grande agilidade mental e ação, a ponto de preferir fazer as coisas sozinho, uma vez que acha que os outros não fazem com a mesma velocidade que ele. Além disso, ele também é dinâmico no que tange à tomada de decisão rápida. Tem grande facilidade e rapidez em aprender assuntos novos, e são capazes de tomar a dianteira dos outros, caso estes não sejam rápidos o suficiente, ao seu gosto. Não tem o costume de guardar raiva de ninguém. São do tipo que explodem agora, para daqui a alguns minutos voltar a ficar bem. Não tolera a idéia de ficar doente, pois não tem calma para esperar seu restabelecimento. É afobado, a ponto de sofrer acidentes, por descuido. Sua tensão mental reflete-se em seu organismo como dores e tensão muscular. Geralmente são pessoas que agem de forma brusca, principalmente quando irritado. O tipo Impatiens cansa-se devido ao acúmulo de frustrações e esforços nervosos, oriundos de sua impaciência. Sintetizando: tem preferência por trabalhar sozinho; apressado; reconhece e critica as limitações dos outros; irritadiço; impetuoso; ativo e inteligente.

 

Larch

 

Este remédio é para pacientes que têm falta de confiança em sua capacidade ou em si, e que não lutam por nada, uma vez que sentem que nada que venham a fazer dará certo. Contudo, este tipo de pessoa é tão ou mais capaz do que qualquer um. Esse sentimento de inferioridade os leva à melancolia.

 

Segundo Shakespeare: “Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder a felicidade que poderíamos alcançar, pelo medo de nos arriscar’’.

 

Mimulus

 

O paciente do tipo Mimulus sente medo, só que é um medo com motivos conhecidos. Este medo pode variar de um medo infantil, como o de dormir com luz apagada, doenças, dor, animais, altura, falar em público e da própria morte, entre outros. A pessoa do tipo Mimulus procura ocultar a própria ansiedade. Quando convalescente, ele dificulta a própria recuperação, por medo de exercitar-se. Os sintomas podem incluir, às vezes, gagueira, ruborização, problemas nasais, respiração curta, sensibilidade marcante ao barulho, à controvérsia e multidões; disposição para o nervosismo e timidez.

 

Mustard

 

Segundo Dr. Bach: “Esse remédio afasta a tristeza, trazendo alegria para a vida”. Podendo desaparecer de modo tão repentino, quanto apareceu, o estado de ânimo caracteriza- se por uma depressão violenta, melancolia de grande proporção, capaz de envolver uma pessoa, sem nenhum motivo aparente.

 

Oak

 

Batalhadoras são as pessoas do tipo Oak, nunca esmorecendo devido as dificuldades que lhes aparecem pela frente. Sejam dificuldades do tipo do cotidiano, profissionais ou de saúde. Outras características importantes do tipo Oak, são: de gostar de ajudar os outros, pacientes e imbuídos de bom senso, além de trabalhar em demasia. São pessoas propensas a sofrer um colapso nervoso, em casos extremos. Fisicamente falando, são fortes e capazes de suportar situações de tensão. O tipo Oak é forte, confiável, que tem grandes responsabilidades, sem se queixar.

 

Olive

 

Restaurador da vitalidade e até mesmo da vontade de viver, recomendado para ser utilizado na convalescença de enfermidades prolongadas. Ajuda também a todos de vida ativa, que se encontram exauridos, já sem nenhuma reserva de forças.

 

Pine

 

Para todos que erroneamente sofrem de autocondenação. Pessoas geralmente humildes que se desculpam por tudo. Trabalhadoras. Seu complexo de culpa rouba-lhe boa parte do prazer de viver. São pessoas descontentes com a própria pessoa.

 

Red Chestnut

 

Sobre este remédio, Dr. Bach descreveu-o como: “O medo do tipo Red Chestnut é pelos outros, especialmente por aqueles que nos são caros. Se estes custam a chegar em casa, surge a idéia de que algum acidente possa ter acontecido; se saem de férias, surge um pavor de que alguma calamidade possa atingi-los. Há uma grande ansiedade por aqueles que apresentam o mais leve sinal de alguma doença, ainda que não perigosa, sendo que uma pequena enfermidade torna-se um enorme problema na imaginação. Trata-se de uma tendência para imaginar sempre o pior e para prever infortúnios aos outros”.

 

Rock Rose

 

Indica-se Rock Rose para emergências, doenças repentinas e sempre que uma situação de pânico, no paciente ou coletivo, tomar conta da situação. Rock Rose deve ser utilizado até mesmo quando há pânico, mas não existe ninguém doente. Por exemplo, utiliza-se este remédio para casos em que a criança entra em pânico após um pesadelo. Toda vez, portanto, que ocorra pânico, utilize-o em um pouco de água, fazendo com que a pessoa tome-a em goles pequenos e a intervalos regulares.

 

Rock Water

 

Segundo o próprio Dr. Bach, esse remédio se destinava às pessoas imbuídas de opiniões muito arraigadas acerca de religião, política ou reformas sociais; pessoas que permitem que suas mentes e vidas sejam governadas pelas teorias que abraçam.

 

Scleranthus

 

Remédio para pessoas que sofrem de indecisão, e que, por muitas vezes, fruto dessa indecisão, perdem boas oportunidades. Esta falta de estabilidade também faz, às vezes, com que as pessoas sintam-se mal em deslocamentos de todos os tipos, tais como os terrestres, aéreos, etc... Caracterizam-se por serem portadores de estado de ânimo voláteis, falta de concentração, hesitação, instabilidade. Não são pessoas confiáveis.

 

Star of Bethlehem

 

Segundo Dr. Bach: “O confortador e o amenizador das dores e atribulações”. Sua função, como bem exposta acima, é a de amenizar toda forma de choque físico ou emocional, de qualquer magnitude.

 

Sweet Chestnut

 

A respeito desse medicamento, Dr. Bach disse: “Sweet Chestnut é o [Remédio] para aquele desespero mental terrível e estarrecedor em que a própria alma parece estar sendo destruída. [É] o desespero irremediável daqueles que sentem ter atingido o limite de sua resistência”.

 

Vervain

 

Para todos que utilizam sua energia mental ao máximo, e que por causa disso acabam sentindo estresse e tensão. Utiliza-se para as pessoas que, por conta própria, desejam fazer coisas muito além de suas capacidades físicas. As pessoas desse tipo são entusiásticas, vigorosas, dominadoras e nervosas, dadas a argumentar; são autoritárias, apaixonadas, podendo ser até fanáticas. Os sintomas podem incluir tensão física; distensão muscular; dores de cabeça; tensão ocular; expressão enérgica; incapacidade de relaxar.

 

Vine

 

As pessoas que se enquadram a este tipo são muito eficientes, seguras de si, determinadas e ambiciosas. Com rápido raciocínio e com ótimo tino para comando. Utiliza, entretanto, todo seu potencial para conquistar o poder sobre todos. Podem vir a ser tirânicos, ditadores, sem nenhuma compaixão. Não sentem necessidade de fazer que ninguém pense como eles, com suas idéias. Impõem- nas. Comprazem-se com o poder.

 

Walnut

 

Segundo Dr. Bach: “Walnut é o remédio para os estágios de transição, a dentição, a puberdade e as mudanças de vida. É indicado para as grandes decisões que se tomam na vida, tais como uma mudança de religião, uma mudança de ocupação ou uma mudança de país. É o remédio para os que decidiram dar um grande passo na vida, romper antigas convenções, abandonar limites e restrições antigas e recomeçar tudo em novas bases. Isso freqüentemente acarreta sofrimento físico, em razão do considerável pesar e tristeza envolvidos quando se abandonam vínculos, relações e pensamentos antigos. E esse remédio é um grande quebrador de encantos, tanto das coisas do passado, normalmente classificadas como hereditariedade, como de circunstâncias do presente”.

 

Water Violet

 

Indicado para os que apreciam ficar sozinhos, em algumas vezes indiferentes e orgulhosos, quietos e retirados. Além disso, evitam discussões, confiam em si, muito capazes, tolerantes, pacíficos e calmos. Dr. Bach, sobre o tipo Water Violet, escreveu o seguinte: “São aqueles que possuem uma grande mansidão, são os conselheiros tranqüilos, complacentes, sábios e práticos, dotados de equilíbrio e dignidade, e que passam suavemente pela vida”.

 

White Chestnut

 

Quando um tipo de pensamento repete-se e não dá descanso à mente, proporcionando-nos uma verdadeira congestão mental, faz-se hora de usar White Chestnut. Dr. Bach denominava esta situação como “o estado mental do disco de gramofone”.

 

Wild Oat

 

O tipo Wild Oat são pessoas indecisas quanto a que caminho devem trilhar profissionalmente. Entretanto, possuem uma personalidade sólida, bem como grande talento. Por tudo isso, sofrem de desalento e insatisfação. Quando se vêem em ambientes e ocupações incompatíveis à sua personalidade, tendem a sentir desalento, insatisfação geral, incerteza, frustração e tédio.

 

Wild Rose

 

Este remédio é indicado para todas as pessoas que se resignaram com sua situação, em demasia. Quando não se percebe nenhuma centelha de vitalidade na pessoa em questão.

“...Consagra-te à própria cura, mas não esqueças a pregação do Reino Divino aos teus órgãos. Eles são vivos e educáveis. Sem que teu pensamento se purifique e sem que a tua vontade comande o barco do organismo para o bem, a intervenção dos remédios humanos não passará de medida em trânsito para a inutilidade.” Pão Nosso — Francisco Cândido Xavier — Espírito Emmanuel. Editora da Federação Espírita Brasileira. Este trecho é das páginas 113 e 114, intitulado de “Socorre a Ti Mesmo”; sirvo-me dele para ainda mais valorizar os conhecimentos científicos deixados por Edward Bach. É a religião e a ciência de mãos dadas, uma apoiando o dizer da outra. Certificado indiscutível da veracidade e da utilidade dos fundamentos dos Florais de Bach.

 

Willow

 

O tipo Willow é amargurado com a vida, e que culpa sempre todos por tudo de negativo que ocorre em sua vida. Nunca, porém, atribui a responsabilidade para si. São pessoas invejosas, com relação a todos que têm, ao contrário dela, sucesso. Vivem em função de seus problemas, única e exclusivamente. Felicitam-se em espalhar tristeza e desespero, não tendo o mínimo interesse pelos problemas alheios. São pessoas ingratas, nunca recusando ajuda. O que, em sua opinião, não passa de um dever de quem as ajudou. É um paciente difícil, sempre insatisfeito. Os sintomas podem incluir expressão carrancuda, resmungos, negativismo em relação à vida, entre outros.

 

 

Marcílio Franco da Costa Pereira
10/06/2014

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